Não podemos mais ter petróleo a US$100, diz membro da OPEP
Os delegados da Opep se reuniram hoje e decidiram manter o teto de produção inalterado em 30 milhões de barris por dia
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2015 às 11h06.
Viena - Os países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) precisam aceitar o fato de que os preços não voltarão para US$ 100 por barril novamente, afirmou o secretário-geral do grupo, Abdalla Salem el-Badri. "A realidade agora é que não podemos mais ter US$ 100 por barril. Isso é fato", disse em entrevista à imprensa.
Os delegados da Opep se reuniram hoje e decidiram manter o teto de produção inalterado em 30 milhões de barris por dia, a segunda vez em seis meses em que isso é decidido, mesmo diante do excesso de oferta global da commodity e dos baixos preços dos contratos.
El-Badri afirmou que existe um compromisso de todos os países da Opep para aderir ao limite determinado pelo grupo, mas "os 30 milhões de barris por dia não são uma cota, e sim um indicador para os países".
O ministro do Petróleo do Catar, Mohammed Saleh al-Sada, disse que os membros "concordaram em trabalhar duro para manter o teto", mas acrescentou que esse teto é uma média para o ano e "isso é sazonal".
Perguntado como a Opep vai lidar com o retorno do petróleo do Irã ao mercado, El-Badri respondeu que é prematuro falar sobre o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.
Viena - Os países-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) precisam aceitar o fato de que os preços não voltarão para US$ 100 por barril novamente, afirmou o secretário-geral do grupo, Abdalla Salem el-Badri. "A realidade agora é que não podemos mais ter US$ 100 por barril. Isso é fato", disse em entrevista à imprensa.
Os delegados da Opep se reuniram hoje e decidiram manter o teto de produção inalterado em 30 milhões de barris por dia, a segunda vez em seis meses em que isso é decidido, mesmo diante do excesso de oferta global da commodity e dos baixos preços dos contratos.
El-Badri afirmou que existe um compromisso de todos os países da Opep para aderir ao limite determinado pelo grupo, mas "os 30 milhões de barris por dia não são uma cota, e sim um indicador para os países".
O ministro do Petróleo do Catar, Mohammed Saleh al-Sada, disse que os membros "concordaram em trabalhar duro para manter o teto", mas acrescentou que esse teto é uma média para o ano e "isso é sazonal".
Perguntado como a Opep vai lidar com o retorno do petróleo do Irã ao mercado, El-Badri respondeu que é prematuro falar sobre o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.