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Não há um retorno a privatizações, diz ministro francês

Ministro das Finanças afirmou que Estado está simplesmente procurando reequilibrar seu portfólio de € 62 bilhões para estimular crescimento e empregos

O ministro francês de Economia, Finanças e Comércio Exterior, Pierre Moscovici: país irá reduzir a participação em certos negócios (Georges Gobet/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 12h20.

Paris - A França não está entrando em uma onda de privatizações, disse nesta segunda-feira o ministro das Finanças do país, Pierre Moscovici, acrescentando que o Estado está simplesmente procurando reequilibrar seu portfólio de 62 bilhões de euros para ajudar a estimular o crescimento e os empregos.

O primeiro-ministro da França, Jean-Paul Ayrault, reafirmou no domingo que o Estado irá reduzir a participação em certos negócios nos quais detém uma porção grande, buscando financiar novos investimentos e não para "tapar buracos" no orçamento.

"Isso não é um retorno às privatizações", disse Moscovici ao canal francês de TV iTele.

"Isso é um ajuste do capital estatal para manter um papel estratégico do Estado, para permitir melhores investimentos no futuro do país, para retomar a economia e o crescimento, e para direcionar o objetivo do (presidente) François Hollande de reverter a tendência de desemprego até o fim do ano", disse ele.

"Isso pode ser uma redução no nível de participações, pode ser vender uma certa parte ... mas acima de tudo é manter um Estado estratégico, um Estado que investe sem piorar as finanças públicas", disse ele, acrescentando que quaisquer recursos levantados serão reinvestidos em novos setores de crescimento.

Em março, a França vendeu uma participação de 3,12 por cento no grupo aeroespacial Safran para investidores institucionais, levantando quase meio bilhões de euros com a venda.

O Estado francês também detém uma participação de 84 [pr cento na EDF, 37 por cento na GDF Suez, 27 por cento na Thales e 55 por cento no Aeroports de Paris.

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O primeiro-ministro da França, Jean-Paul Ayrault, reafirmou no domingo que o Estado irá reduzir a participação em certos negócios nos quais detém uma porção grande, buscando financiar novos investimentos e não para "tapar buracos" no orçamento.

"Isso não é um retorno às privatizações", disse Moscovici ao canal francês de TV iTele.

"Isso é um ajuste do capital estatal para manter um papel estratégico do Estado, para permitir melhores investimentos no futuro do país, para retomar a economia e o crescimento, e para direcionar o objetivo do (presidente) François Hollande de reverter a tendência de desemprego até o fim do ano", disse ele.

"Isso pode ser uma redução no nível de participações, pode ser vender uma certa parte ... mas acima de tudo é manter um Estado estratégico, um Estado que investe sem piorar as finanças públicas", disse ele, acrescentando que quaisquer recursos levantados serão reinvestidos em novos setores de crescimento.

Em março, a França vendeu uma participação de 3,12 por cento no grupo aeroespacial Safran para investidores institucionais, levantando quase meio bilhões de euros com a venda.

O Estado francês também detém uma participação de 84 [pr cento na EDF, 37 por cento na GDF Suez, 27 por cento na Thales e 55 por cento no Aeroports de Paris.

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