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Monti alerta contra divisões na zona do euro em meio à crise

Primeiro-ministro italiano teme que os problemas econômicos dividam a União Europeia

Monti não quer divisões na zona do euro (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 14h00.

Paris - O chefe de governo italiano, Mario Monti, fez um pedido nesta sexta-feira para que a zona do euro não se divida em meio à crise que afeta a Europa, principalmente entre as regiões norte e sul.

'Acho que o principal risco desta crise é o desenvolvimento da incompreensão no interior da Europa , entre o norte e o sul', disse o primeiro-ministro durante um congresso com líderes políticos e empresários em Paris.

Monti disse ainda que o sucesso da Europa no novo equilíbrio internacional, com a ascensão dos países emergentes, dependerá da rapidez com que a zona do euro resolverá a crise.

A unidade do continente será o contexto das reuniões que o premier realizará nesta sexta-feira com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e na próxima quarta-feira, em Berlim, com a chanceler alemã, Angela Merkel. Os encontros servem como preparativo para o Conselho Europeu marcado para o fim do mês.

Monti disse que a Itália e outros países sofrem com 'taxas de juros muito elevadas' para sua dívida. Após afirmar que não questiona o Banco Central Europeu, o primeiro-ministro acrescentou que os governos têm a obrigação de aplicar as medidas decididas e fazer frente à especulação, mostrando que e o euro tem credibilidade.

Monti disse ainda que seu governo 'iniciou uma disciplina orçamentária aprovada pelo Parlamento, o que deve levar a um equilíbrio das finanças públicas em 2013. 'Não foi fácil para os italianos aceitar estes sacrifícios', opinou.

Além disso, o chefe de governo afirmou que a UE deve reforçar o mercado interno e que a Europa sempre soube superar as crises e seguir adiante.

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'Acho que o principal risco desta crise é o desenvolvimento da incompreensão no interior da Europa , entre o norte e o sul', disse o primeiro-ministro durante um congresso com líderes políticos e empresários em Paris.

Monti disse ainda que o sucesso da Europa no novo equilíbrio internacional, com a ascensão dos países emergentes, dependerá da rapidez com que a zona do euro resolverá a crise.

A unidade do continente será o contexto das reuniões que o premier realizará nesta sexta-feira com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e na próxima quarta-feira, em Berlim, com a chanceler alemã, Angela Merkel. Os encontros servem como preparativo para o Conselho Europeu marcado para o fim do mês.

Monti disse que a Itália e outros países sofrem com 'taxas de juros muito elevadas' para sua dívida. Após afirmar que não questiona o Banco Central Europeu, o primeiro-ministro acrescentou que os governos têm a obrigação de aplicar as medidas decididas e fazer frente à especulação, mostrando que e o euro tem credibilidade.

Monti disse ainda que seu governo 'iniciou uma disciplina orçamentária aprovada pelo Parlamento, o que deve levar a um equilíbrio das finanças públicas em 2013. 'Não foi fácil para os italianos aceitar estes sacrifícios', opinou.

Além disso, o chefe de governo afirmou que a UE deve reforçar o mercado interno e que a Europa sempre soube superar as crises e seguir adiante.

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