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Monitor do PIB aponta alta de 1,4% em fevereiro ante janeiro, revela FGV

A projeção antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes e metodologia empregadas pelo IBGE

Na comparação com fevereiro de 2020, a atividade econômica aumentou 1,6% em fevereiro de 2021 (Paulo Whitaker/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de abril de 2021 às 11h35.

Última atualização em 22 de abril de 2021 às 08h40.

O Produto Interno Bruto ( PIB ) brasileiro cresceu 1,4% em fevereiro ante janeiro, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com fevereiro de 2020, a atividade econômica aumentou 1,6% em fevereiro de 2021.

"O crescimento de 1,4% da economia em fevereiro, em relação a janeiro, mostra continuidade na recuperação da economia. Embora expressiva, essa taxa não é motivo de euforia já que são taxas comparadas a meses sob forte impacto da recessão da pandemia", avaliou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial.

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Considera acrescenta ainda que a alta de 1,6% em fevereiro ante o mesmo período do ano anterior foi obtida "sobre um fevereiro de 2020 já bastante desacelerado (crescimento zero frente a 2019 e de 0,3% em janeiro de 2020 com relação a 2019)".

Sob a ótica da oferta, a agropecuária cresceu 1,9% na passagem de janeiro para fevereiro, enquanto os serviços avançaram 1,7%. Já a indústria teve recuo de 0,4%.

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias avançou 0,4%, e o consumo do governo subiu 0,5%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) caiu 1,2%. As exportações recuaram 1,4%, e as importações cresceram 3,0%.

O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

Na comparação com fevereiro de 2020, o PIB da agropecuária aumentou 1% em fevereiro de 2021, enquanto os serviços avançaram 1,4%. Já a indústria teve queda de 0,2%.

Pela ótica da demanda, o consumo das famílias encolheu 3,5%, e o consumo do governo ficou estável (0,0%). A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) avançou 11 1%. As exportações recuaram 5,2%, e as importações cresceram 7 5%.

Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 1,367 trilhão no primeiro bimestre de 2021, em valores correntes.

A taxa de investimento da economia foi de 17,1% em fevereiro.

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