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Ministros do G20 pedem mais diálogo diante de tensões comerciais

Ministros de Finanças e responsáveis pelos bancos centrais das maiores economias do mundo pediram por maior diálogo

Roman Escolano, ministro da Economia da Espanha, na reunião do G20, dia 20/03/2018 (Marcos Brindicci/Reuters)
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Reuters

Publicado em 22 de julho de 2018 às 12h25.

BUENOS AIRES (Reuters) - Ministros de Finanças e responsáveis pelos bancos centrais das maiores economias do mundo reunidos na Argentina afirmaram que as tensões comerciais e geopolíticas intensificadas impõe um risco ao crescimento global e pediram por maior diálogo, de acordo com o rascunho de um comunicado do encontro.

O rascunho visto pela Reuters, que ainda pode estar sujeito a possíveis revisões, também apontou que economias emergentes estão mais bem preparadas para se ajustarem a choques externos, mas elas ainda precisam enfrentar os desafios da volatilidade do mercado e reviravoltas de fluxos de capital.

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"O crescimento econômico global continua e o desemprego está na mínima da década. No entanto, o crescimento tem sido menos sincronizado recentemente e riscos negativos sobre o curto e médio prazo têm aumentado", apontou o rascunho.

"Esses incluem aumento das vulnerabilidades financeiras, tensões comerciais e geopolíticas intensificadas, desequilíbrios globais, desigualdade e crescimento estruturalmente fraco, particularmente em algumas economias avançadas."

O rascunho do comunicado enfatizou que reformas estruturais são necessárias para melhorar o crescimento potencial das economias, e reafirmou compromissos da reunião anterior de ministros das Finanças do G20 em março de abster-se de desvalorizações competitivas que possam ter efeitos adversos sobre a estabilidade financeira global.

Os ministros reafirmaram as conclusões dos líderes do G20 em seu summit mais recente em Hamburgo, em julho do ano passado, quando enfatizaram que o comércio era um motor do crescimento global e reafirmaram a importância de acordos comerciais multilaterais.

"Nós... reconhecemos a necessidade de aumentar o diálogo e as ações para mitigar os riscos e melhorar a confiança", disse o rascunho. "Estamos trabalhando para fortalecer a contribuição do comércio a nossas economias."

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