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Ministro turco vê juros menores como vitaiscom Erdogan

Turquia surgiu como uma força econômica regional durante mais de uma década sob Erdogan como primeiro-ministro

Nihat Zeybekci: "as taxas de juros do banco central têm de cair. O BC tem de estar à frente do mercado" (Murad Sezer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 11h58.

Ancara - O governo turco continuará defendendo taxas de juros mais baixas após a vitória do primeiro-ministro Tayyip Erdogan na primeira eleição presidencial direta do país, disse o ministro da Economia nesta segunda-feira.

A Turquia surgiu como uma força econômica regional durante mais de uma década sob Erdogan como primeiro-ministro, sua liderança firme vindo na sequência de um longo período de caos econômico e deriva política no país de 77 milhões de pessoas.

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Mas há preocupações de prazo mais longo sobre uma concentração muito forte de poder nas mãos de um homem cujas visões sobre economia podem ser heterodoxas --como sua convicção de que altas taxas de juros causam uma alta inflação e suas exigências frequentes de que o banco central as reduzam.

O ministro da Economia, Nihat Zeybekci, disse à Reuters em uma entrevista que o mandato central do banco central por estabilidade de preço deve ser ampliado para incluir o emprego e o crescimento, embora tenha acrescentado que isso não será uma prioridade principal para o governo no futuro próximo.

A necessidade de considerar fatores adicionais além da inflação pode dar ao banco central mais ímpeto para reduzir as taxas de juros.

"As taxas de juros do banco central têm de cair. O BC tem de estar à frente do mercado. Se você seguir o mercado, então o mercado começa a te administrar", disse Zeybecki, que defendeu repetidamente a redução dos juros. "Nossa política sobre a taxas de juros é clara. Acreditamos que taxas de juros são importantes no país para a renovação da demanda doméstica, do investimento e do crescimento", disse ele.

Zeybekci disse que as taxas de juros precisam cair em linha com as expectativas de inflação, indicando que enquanto a taxa anual de inflação está atualmente em 9,3 por cento, as expectativas futuras para os próximos 12 meses estão em cerca de 7 por cento.

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