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Ministro pedirá a Dilma recursos para renovação de laboratórios

A medida tem como objetivo evitar novas surpresas como o embargo russo a frigoríficos brasileiros

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi: “é muito desconfortável visitar plantas e elas não estarem em conformidade” (Marcello Casal Jr./ABr)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2011 às 15h46.

Brasília - Para evitar novas surpresas como o embargo da Rússia a mais de 80 frigoríficos brasileiros na semana passada, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse hoje (8) que apresentará à presidente Dilma Rousseff um pedido de renovação dos laboratórios do governo. Segundo Rossi, nos últimos anos não houve a preocupação, por parte do ministério, de dotar os laboratórios de condições técnicas adequadas.

“Vou levar à presidenta Dilma um pedido especial. Sei das nossas limitações orçamentárias, mas precisamos da atualização dos nossos laboratórios a um nível novo”, disse o ministro. Ele ressaltou a importância de se buscar os recursos adicionais necessários, já que as exportações de carne representam em torno de 18% das vendas do agronegócio nacional.

Em relação ao embargo russo, Rossi disse que o vice-presidente da República, Michel Temer, encaminhou ontem (7) uma carta ao primeiro-ministro Vladimir Putin pedindo que o cronograma estabelecido entre os dois países quando os dois se encontraram em Moscou há 20 dias seja obedecido. “Parece que há um certo descompasso entre os órgãos de lá. Nosso vice-presidente pede que seja feita a suspensão do embargo temporário até que sejam esclarecidas as questões.”

De acordo com o comunicado das autoridades russas, o embargo terá início no dia 15 de junho. O setor de carne suína é o mais prejudicado com a medida, pois tem mais de 40% de suas exportações destinadas à Rússia.

Rossi reforçou, no entanto, que em conversa com empresários cobrou que todos façam “a lição de casa”, desde o governo até as indústrias. “É muito desconfortável visitar plantas e elas não estarem em conformidade”, disse. As auditorias que o governo se comprometeu a fazer em todas as plantas frigoríficas que vendem para a Rússia começarão, segundo o ministro, na próxima semana.

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“Vou levar à presidenta Dilma um pedido especial. Sei das nossas limitações orçamentárias, mas precisamos da atualização dos nossos laboratórios a um nível novo”, disse o ministro. Ele ressaltou a importância de se buscar os recursos adicionais necessários, já que as exportações de carne representam em torno de 18% das vendas do agronegócio nacional.

Em relação ao embargo russo, Rossi disse que o vice-presidente da República, Michel Temer, encaminhou ontem (7) uma carta ao primeiro-ministro Vladimir Putin pedindo que o cronograma estabelecido entre os dois países quando os dois se encontraram em Moscou há 20 dias seja obedecido. “Parece que há um certo descompasso entre os órgãos de lá. Nosso vice-presidente pede que seja feita a suspensão do embargo temporário até que sejam esclarecidas as questões.”

De acordo com o comunicado das autoridades russas, o embargo terá início no dia 15 de junho. O setor de carne suína é o mais prejudicado com a medida, pois tem mais de 40% de suas exportações destinadas à Rússia.

Rossi reforçou, no entanto, que em conversa com empresários cobrou que todos façam “a lição de casa”, desde o governo até as indústrias. “É muito desconfortável visitar plantas e elas não estarem em conformidade”, disse. As auditorias que o governo se comprometeu a fazer em todas as plantas frigoríficas que vendem para a Rússia começarão, segundo o ministro, na próxima semana.

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