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Ministro diz que Japão não busca queda drástica do iene

Aso descartou a noção de que os recentes esforços do novo governo japonês para enfraquecer o iene poderão espalhar uma corrida global devastadora para desvalorizar moedas

Taro Aso: "Os EUA deveriam trabalhar para tornar o dólar mais forte", disse o ministro das Finanças do Japão (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 12h55.

Tóquio - O ministro das Finanças do Japão , Taro Aso, disse que o governo do primeiro-ministro recém-empossado Shinzo Abe não pretende forçar uma desvalorização drástica do iene e que os EUA deveriam tentar fortalecer o dólar, no pedido mais forte até agora da nova liderança política do país para que Washington ajude a corrigir a alta da moeda local ante a divisa norte-americana.

"Nós não estamos enfraquecendo radicalmente o iene, ou qualquer coisa como isso", declarou o ministro. Citando que o nível do dólar ainda está abaixo do patamar observado na época que foi primeiro-ministro do Japão, entre 2008 e 2009, Aso afirmou: "Os EUA deveriam trabalhar para tornar o dólar mais forte".

Ele descartou a noção de que os recentes esforços do novo governo japonês para enfraquecer o iene poderão espalhar uma corrida global devastadora para desvalorizar moedas a fim de proteger a competitividade das empresas exportadoras.

Em referência a um acordo entre as economias do G-20 para evitar a desvalorização cambial competitiva, Aso afirmou que o Japão foi o único país a respeitá-lo. "Os países estrangeiros não estão em posição em chamar nossa atenção" sobre os riscos desse tipo de competição cambial", afirmou Aso.

Afetado duramente pelo crise financeira mundial, o dólar recuou de cerca de 105,50 ienes, para 91 ienes - ou 14% -, durante o governo de Aso, que terminou em setembro de 2009. O governo japonês não interveio no mercado cambial. As informações são da Dow Jones.

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"Nós não estamos enfraquecendo radicalmente o iene, ou qualquer coisa como isso", declarou o ministro. Citando que o nível do dólar ainda está abaixo do patamar observado na época que foi primeiro-ministro do Japão, entre 2008 e 2009, Aso afirmou: "Os EUA deveriam trabalhar para tornar o dólar mais forte".

Ele descartou a noção de que os recentes esforços do novo governo japonês para enfraquecer o iene poderão espalhar uma corrida global devastadora para desvalorizar moedas a fim de proteger a competitividade das empresas exportadoras.

Em referência a um acordo entre as economias do G-20 para evitar a desvalorização cambial competitiva, Aso afirmou que o Japão foi o único país a respeitá-lo. "Os países estrangeiros não estão em posição em chamar nossa atenção" sobre os riscos desse tipo de competição cambial", afirmou Aso.

Afetado duramente pelo crise financeira mundial, o dólar recuou de cerca de 105,50 ienes, para 91 ienes - ou 14% -, durante o governo de Aso, que terminou em setembro de 2009. O governo japonês não interveio no mercado cambial. As informações são da Dow Jones.

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