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Ministro de Finanças de Portugal assume presidência do Eurogrupo

Ministro, um dos rostos da recuperação econômica portuguesa, citou como desafios a união bancária, dos mercados de capitais e uma política fiscal homogênea

Mário Centeno, esquerda, se disse "profundamente motivado" para ocupar o cargo que coordena todos os ministros de Finanças da zona do euro (Gonzalo Fuentes/Reuters)
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EFE

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 11h43.

Paris - O ministro de Finanças de Portugal, o socialista Mário Centeno, recebeu nesta sexta-feira a presidência do Eurogrupo do holandês Jeroen Dijsselbloem, no cargo desde 2013, em uma breve cerimônia realizada na embaixada de Portugal em Paris.

"Agradeço (a Dijsselbloem) o grande trabalho e os compromissos conseguidos nos últimos cinco anos, mas o trabalho ainda não está completo", declarou um sorridente Centeno depois que seu antecessor lhe passou um pequeno sino como símbolo da entrega de poderes.

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O ministro português, um dos rostos da recuperação econômica lusa para a qual promoveu medidas anti-austeridade como o aumento do salário mínimo ou das pensões, citou como desafios da zona do euro a união bancária, a união dos mercados de capitais e uma política fiscal mais homogênea.

Centeno, de 51 anos, se disse "profundamente motivado" para ocupar o cargo que coordena todos os ministros de Finanças da zona do euro e destacou que o organismo tem que estar à altura das "expectativas dos cidadãos".

O breve ato aconteceu na capital francesa e não em Bruxelas, onde as instituições comunitárias têm sua sede, devido ao fato de Centeno estar em visita oficial à França no momento no qual vencia o mandato de Dijsselbloem.

O político holandês, de 51 anos, se disse "feliz" por entregar o cargo a Centeno, a quem desejou que continue com o trabalho de reformas na UE.

Dijsselbloem, que em 2013 substituiu seu predecessor, Jean-Claude Juncker, primeiro presidente do Eurogrupo entre 2004 e 2013 e hoje responsável pela Comissão Europeia, teve que lidar no seu mandato com espinhosos assuntos como o resgate ao Chipre e a renegociação do resgate à Grécia.

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