Economia

Ministro da Agricultura critica atraso em reforma da OMC

O ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) afirmou, durante a reunião bilateral de cúpula Brasil-Estados Unidos, em Washington, que o adiamento da reforma da Política Agrícola Comum da União Européia (PAC) reforça o ceticismo em torno das negociações agrícolas na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Lamento profundamente o adiamento da reforma da PAC, porque essas mudanças nos […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h23.

O ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) afirmou, durante a reunião bilateral de cúpula Brasil-Estados Unidos, em Washington, que o adiamento da reforma da Política Agrícola Comum da União Européia (PAC) reforça o ceticismo em torno das negociações agrícolas na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Lamento profundamente o adiamento da reforma da PAC, porque essas mudanças nos permitiriam avançar nas negociações da OMC", disse. "Dessa maneira, pouco se avançará nas questões agrícolas."

Rodrigues participa, em Sharm El-Sheik (Egito), da reunião Mini-Ministerial da OMC, um encontro preparatório para a conferência em Cancún (México), em setembro. Segundo o ministério, Rodrigues espera que seja debatida a proposta de redução dos subsídios e apoios internos da União Européia feita pelo presidente do Comitê de Agricultura da OMC, Stuart Harbison. O Brasil considera "tímidas" as propostas.

O ministro da Agricultura assinou um memorando de entendimento com a secretária de Agricultura americana, Ann Veneman, para a criação do Comitê Consultivo Agrícola Bilateral (CCA), que contará com grupos de trabalho para tratar de temas pontuais.

Entre os temas de atuação do CCA, estarão o comércio agrícola, acesso a mercados e facilitação de comércio; comercialização; regulação e segurança de produtos alimentícios; pesquisa agrícola, tecnologia e intercâmbio técnico; investimentos na agricultura; e elaboração de padrões sanitários e fitossanitários agrícolas internacionais.

Também caberá ao CCA a formulação de recomendações na área de política e de programas agrícolas nas negociações de livre mercado, além de facilitar os contatos diretos e a cooperação entre entidades privadas, universidades, centros de pesquisa, institutos e agências de governo.

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