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Ministro alemão diz que Grécia precisa parar de pedir ajuda

Tarefa mais importante de Samaras é garantir o programa acordado, em vez de perguntar o "quanto mais os outros podem fazer pela Grécia", disse o ministro

Schaeuble: ministro afirmou a um jornal alemão que a Grécia perdeu muito da confiança europeia durante a crise da dívida (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 10h08.

Por - O novo governo grego , em vez de pedir por mais ajuda, deveria agir logo para garantir as reformas acordadas para o recebimento do socorro financeiro europeu, disse neste domingo o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble.

O ministro afirmou a um jornal alemão que a Grécia perdeu muito da confiança europeia durante a crise da dívida, como reflete uma pesquisa de opinião realizada em países da Europa e publicada pelo mesmo jornal.

“A tarefa mais importante do novo primeiro-ministro Antonis Samaras é garantir o programa acordado, em vez de perguntar o "quanto mais os outros podem fazer pela Grécia", disse o ministro.

O novo governo grego disse na quinta-feira que iria renegociar os termos da ajuda de 130 bilhões de euros, que tem evitado a quebra do país.

A Alemanha aceita ajustes no acordo, mas não uma revisão radical. A Grécia quer prorrogar os prazos para a redução do seu déficit, o que exigiria mais financiamento externo.

"“A bola agora está com os gregos", afirmou Schaeuble. "“Está nas mãos deles ganhar de volta a confiança dos europeus. Eles só vão conseguir isso com ações concretas."

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“A tarefa mais importante do novo primeiro-ministro Antonis Samaras é garantir o programa acordado, em vez de perguntar o "quanto mais os outros podem fazer pela Grécia", disse o ministro.

O novo governo grego disse na quinta-feira que iria renegociar os termos da ajuda de 130 bilhões de euros, que tem evitado a quebra do país.

A Alemanha aceita ajustes no acordo, mas não uma revisão radical. A Grécia quer prorrogar os prazos para a redução do seu déficit, o que exigiria mais financiamento externo.

"“A bola agora está com os gregos", afirmou Schaeuble. "“Está nas mãos deles ganhar de volta a confiança dos europeus. Eles só vão conseguir isso com ações concretas."

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