“Minha casa melhor” pode impactar inflação, diz economista
André Braz, economista da FGV calcula que se o preço de móveis, eletroeletrônicos e eletrodomésticos subir 1%, impacto na inflação chega a 0,02 ponto percentual
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 18h28.
São Paulo – A linha de crédito anunciada ontem pelo governo, no programa “Minha casa Melhor”, pode impactar a inflação , segundo André Braz, economista da FGV. “É um recurso muito grande e pode ter algum efeito de alta nos preços”, disse.
“A injeção de 18 bilhões de reais pode, de certa forma gerar pressão maior pelo consumo desses bens e essa pressão pode gerar aumento no valor desses itens”, afirmou Braz. O economista lembrou que quando o governo desonerou a linha branca a queda de preços obtida foi mais tímida do que a esperada por causa do aumento da demanda.
Braz afirmou que ainda não é possível saber qual é o potencial de alta nos preços , mas, havendo alta, seu impacto na inflação não seria tão pequeno. Se o preço de móveis, eletroeletrônicos e eletrodomésticos subir 1%, em média, o impacto na inflação é de 0,02 ponto percentual, segundo o economista. O impacto deve ser gradual e começar a ser sentido cerca de 90 dias após a adoção da medida.
“Tem um potencial de alta, mas a situação econômica também não é das melhores, não é um cenário igual ao do ano passado. Sondagens mostram certo pessimismo das famílias, o que pode limitar o apetite pelo endividamento”, afirmou. Móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos comprometem 2,4% da renda das famílias segundo o IPCA do IBGE, de acordo com o economista.
O Tesouro Nacional vai disponibilizar 18,7 bilhões de reais para o programa. Minha Casa Melhor, destinado aos beneficiários do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida . Para acessar o financiamento, a família precisa estar em dia com as prestações do imóvel. As famílias poderão financiar até 5 mil reais, com taxa de juros de 5% ao ano e prazo de até 48 meses para pagar.
Sobre o governo zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) das operações de compra e venda de dólar no mercado futuro, Braz afirmou que ainda é cedo para saber os efeitos sobre a inflação.
São Paulo – A linha de crédito anunciada ontem pelo governo, no programa “Minha casa Melhor”, pode impactar a inflação , segundo André Braz, economista da FGV. “É um recurso muito grande e pode ter algum efeito de alta nos preços”, disse.
“A injeção de 18 bilhões de reais pode, de certa forma gerar pressão maior pelo consumo desses bens e essa pressão pode gerar aumento no valor desses itens”, afirmou Braz. O economista lembrou que quando o governo desonerou a linha branca a queda de preços obtida foi mais tímida do que a esperada por causa do aumento da demanda.
Braz afirmou que ainda não é possível saber qual é o potencial de alta nos preços , mas, havendo alta, seu impacto na inflação não seria tão pequeno. Se o preço de móveis, eletroeletrônicos e eletrodomésticos subir 1%, em média, o impacto na inflação é de 0,02 ponto percentual, segundo o economista. O impacto deve ser gradual e começar a ser sentido cerca de 90 dias após a adoção da medida.
“Tem um potencial de alta, mas a situação econômica também não é das melhores, não é um cenário igual ao do ano passado. Sondagens mostram certo pessimismo das famílias, o que pode limitar o apetite pelo endividamento”, afirmou. Móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos comprometem 2,4% da renda das famílias segundo o IPCA do IBGE, de acordo com o economista.
O Tesouro Nacional vai disponibilizar 18,7 bilhões de reais para o programa. Minha Casa Melhor, destinado aos beneficiários do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida . Para acessar o financiamento, a família precisa estar em dia com as prestações do imóvel. As famílias poderão financiar até 5 mil reais, com taxa de juros de 5% ao ano e prazo de até 48 meses para pagar.
Sobre o governo zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) das operações de compra e venda de dólar no mercado futuro, Braz afirmou que ainda é cedo para saber os efeitos sobre a inflação.