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Milhares vão às ruas de Roma para exigir mudanças na política econômica

A passeata, convocada pelos sindicatos de base, contou com a participação de aproximadamente 200 mil pessoas

Protestos em Roma são reinscidentes por conta das mudanças econômicas promovidas pelo governo de Mario Monti (Tiziana Fabi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 19h33.

Roma - Milhares de pessoas foram neste sábado às ruas de Roma para reivindicar mudanças na política econômica do governo tecnocrata da Itália , liderado pelo primeiro-ministro Mario Monti.

A passeata, convocada pelos sindicatos de base CGIL, CISL e UIL, contou com a participação de aproximadamente 200 mil pessoas, segundo números divulgados pelos organizadores à imprensa local.

Os manifestantes percorreram as ruas do centro de Roma sob o slogan 'O valor do trabalho' e terminaram o protesto na Piazza del Popolo, onde os líderes sindicais se discursaram aos presentes e pediram uma mudança na agenda do governo.

Assim, o dirigente da UIL, Luigi Angeletti, defendeu a necessidade de mudanças e de fomentar o crescimento, algo que, segundo ele, 'não se obtém com o aumento dos impostos e a redução dos salários'.

A secretária-geral da CGIL, Susanna Camusso, ressaltou que a mudança é necessária porque as políticas atuais provocaram 'uma forte recessão'.

'A política de rigor produziu desigualdade e não deu respostas sobre desenvolvimento', declarou Susanna. 'Temos a sensação de que a Europa está se transformando na desculpa para não dar respostas ao trabalho. É possível fazer outra política e não precisamos da permissão da Europa para isso'.

Desde sua chegada ao governo em novembro passado, num momento delicado política e economicamente para a Itália, Monti impulsionou, entre outras medidas, um plano de ajuste fiscal no valor de 30 bilhões de euros e aprovou reformas em favor da liberalização dentro de diversos setores da economia italiana e para simplificar a burocracia do país.

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Assim, o dirigente da UIL, Luigi Angeletti, defendeu a necessidade de mudanças e de fomentar o crescimento, algo que, segundo ele, 'não se obtém com o aumento dos impostos e a redução dos salários'.

A secretária-geral da CGIL, Susanna Camusso, ressaltou que a mudança é necessária porque as políticas atuais provocaram 'uma forte recessão'.

'A política de rigor produziu desigualdade e não deu respostas sobre desenvolvimento', declarou Susanna. 'Temos a sensação de que a Europa está se transformando na desculpa para não dar respostas ao trabalho. É possível fazer outra política e não precisamos da permissão da Europa para isso'.

Desde sua chegada ao governo em novembro passado, num momento delicado política e economicamente para a Itália, Monti impulsionou, entre outras medidas, um plano de ajuste fiscal no valor de 30 bilhões de euros e aprovou reformas em favor da liberalização dentro de diversos setores da economia italiana e para simplificar a burocracia do país.

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