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Metade das empresas nacionais pretende atuar na Ásia

Estudo aponta o número de colaboradores enviados ao exterior anualmente. Em 2011, o setor de viagens corporativas movimentou mais de R$ 25 bilhões

Segundo o levantamento, 79% das empresas acreditam que a expansão faz parte do processo de regionalização (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 11h24.

Rio de Janeiro - Das multinacionais brasileiras que pretendem expandir negócios, 50% atuarão na Ásia em 10 anos. É o que aponta a pesquisa Regionalização/ Globalização das Contas de Viagens Corporativas, encomendada pelo Instituto Alatur. O levantamento foi realizado com 53 empresas , separadas em 28 nacionais que já se internacionalizaram e 25 estrangeiras que atuam no Brasil. O estudo também indica que 40% das companhias avançarão para os países do Cone Sul.

Em geral, 28% das entrevistadas nacionais e estrangeiras devem atuar no mercado asiático neste período, enquanto 22% chegarão ao Cone Sul. Hoje, 40% das empresas já estão na Ásia e 55% estão presentes no Cone Sul, além de 49% já atuarem nos Estados Unidos e Canadá, e 45% na Europa. Atualmente, as empresas brasileiras estão presentes em pelo menos três países/regiões e as multinacionais no mínimo em quatro.

Segundo o levantamento, 79% das empresas acreditam que a expansão faz parte do processo de regionalização e 70% enxergam como vantagem no mercado, enquanto 42% creem que as questões relacionadas aos lucros/custos estão integradas à ação e 68% as consideram como vantagens no desenvolvimento.

De acordo com a pesquisa, construção e engenharia é o setor com maior presença de multinacionais brasileiras (29%), seguido pelo grupo que engloba os setores de papel, celulose, logística, tecnologia, informática, eletrônica, finanças, mecânica, automação, cosméticos e seguros (29%). Neste grupo, atuam 36% das multinacionais estrangeiras, que marcam presença nos setores de veículos e peças (16%) e alimentos e bebidas (16%).


Outra questão da pesquisa é a quantidade de viagens internacionais e o número de colaboradores enviados ao exterior. As companhias brasileiras, em média, deslocam 156 colaboradores em viagens internacionais, enquanto as estrangeiras movimentam 218 pessoas. O número anual médio de viagens internacionais previstas pelas multinacionais brasileiras é de 421, quantidade inferior à praticada hoje pelas estrangeiras (493).

O estudo mostra ainda que nenhuma empresa nacional se recusa a enviar um colaborador ao exterior, mas 4% das estrangeiras ainda vetam o deslocamento de pessoas. Os deslocamentos fazem parte da estratégia de regionalização de 72% das empresas, seguidos por treinamentos (21%) e eventos (8%).

Em relação às viagens corporativas, somente no Brasil, em 2011, o setor movimentou mais de R$ 25 bilhões e resultou em um impacto na economia nacional superior a R$ 47 bilhões, gerando mais de 251 mil empregos diretos. Em 2010, o setor girou cerca de R$ 21 bilhões, o que representou um crescimento de 20,43% em relação a 2009, de acordo com estudo encomendado pela Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas (ABGEV).

Atualmente, 60% das empresas em geral têm dificuldades com impostos, legislação tributária e leis locais durante o processo de regionalização, enquanto 59% enxergam as diferenças culturais como um entrave para entrar em um novo país. Problemas relacionados ao setor de Recursos Humanos também são observados por 17% das entrevistadas e 55% admitem ainda encontrar outras dificuldades.

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Rio de Janeiro - Das multinacionais brasileiras que pretendem expandir negócios, 50% atuarão na Ásia em 10 anos. É o que aponta a pesquisa Regionalização/ Globalização das Contas de Viagens Corporativas, encomendada pelo Instituto Alatur. O levantamento foi realizado com 53 empresas , separadas em 28 nacionais que já se internacionalizaram e 25 estrangeiras que atuam no Brasil. O estudo também indica que 40% das companhias avançarão para os países do Cone Sul.

Em geral, 28% das entrevistadas nacionais e estrangeiras devem atuar no mercado asiático neste período, enquanto 22% chegarão ao Cone Sul. Hoje, 40% das empresas já estão na Ásia e 55% estão presentes no Cone Sul, além de 49% já atuarem nos Estados Unidos e Canadá, e 45% na Europa. Atualmente, as empresas brasileiras estão presentes em pelo menos três países/regiões e as multinacionais no mínimo em quatro.

Segundo o levantamento, 79% das empresas acreditam que a expansão faz parte do processo de regionalização e 70% enxergam como vantagem no mercado, enquanto 42% creem que as questões relacionadas aos lucros/custos estão integradas à ação e 68% as consideram como vantagens no desenvolvimento.

De acordo com a pesquisa, construção e engenharia é o setor com maior presença de multinacionais brasileiras (29%), seguido pelo grupo que engloba os setores de papel, celulose, logística, tecnologia, informática, eletrônica, finanças, mecânica, automação, cosméticos e seguros (29%). Neste grupo, atuam 36% das multinacionais estrangeiras, que marcam presença nos setores de veículos e peças (16%) e alimentos e bebidas (16%).


Outra questão da pesquisa é a quantidade de viagens internacionais e o número de colaboradores enviados ao exterior. As companhias brasileiras, em média, deslocam 156 colaboradores em viagens internacionais, enquanto as estrangeiras movimentam 218 pessoas. O número anual médio de viagens internacionais previstas pelas multinacionais brasileiras é de 421, quantidade inferior à praticada hoje pelas estrangeiras (493).

O estudo mostra ainda que nenhuma empresa nacional se recusa a enviar um colaborador ao exterior, mas 4% das estrangeiras ainda vetam o deslocamento de pessoas. Os deslocamentos fazem parte da estratégia de regionalização de 72% das empresas, seguidos por treinamentos (21%) e eventos (8%).

Em relação às viagens corporativas, somente no Brasil, em 2011, o setor movimentou mais de R$ 25 bilhões e resultou em um impacto na economia nacional superior a R$ 47 bilhões, gerando mais de 251 mil empregos diretos. Em 2010, o setor girou cerca de R$ 21 bilhões, o que representou um crescimento de 20,43% em relação a 2009, de acordo com estudo encomendado pela Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas (ABGEV).

Atualmente, 60% das empresas em geral têm dificuldades com impostos, legislação tributária e leis locais durante o processo de regionalização, enquanto 59% enxergam as diferenças culturais como um entrave para entrar em um novo país. Problemas relacionados ao setor de Recursos Humanos também são observados por 17% das entrevistadas e 55% admitem ainda encontrar outras dificuldades.

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