Meta fiscal de 0,5% foi acordo possível, diz Nelson Barbosa
O ministro do Planejamento disse que a aprovação da meta fiscal, de 0,5% e sem abatimento, foi o "acordo possível" e discutido pela equipe econômica
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 16h24.
O ministro do Planejamento , Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa , disse hoje (17) que a aprovação da meta fiscal, de 0,5% de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) sem possibilidade de abatimento, foi o "acordo possível” e discutido por toda a equipe econômica do governo.
Barbosa deu a declaração em resposta a questionamentos sobre uma possível saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já que ele defendia meta fiscal de 0,7%.
“Todas as propostas de governo são discutidas com a equipe econômica. Foi uma proposta de governo e negociada no Congresso Nacional. Foi o acordo possível de ser feito e foi um bom acordo”, afirmou.
Questionado se estaria cotado para chefiar a pasta da Fazenda caso se confirmasse a saída de Levy, Barbosa evitou responder. “Eu não comento sobre assuntos particulares de ministros, ou os meus.”
Nelson Barbosa participou nesta quinta-feira da abertura de seminário sobre regras fiscais no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
No evento, ele falou sobre o esforço de redução de gastos do governo e de medidas para retomada do investimento, como os leilões na área de infraestrutura e o lançamento de uma consulta pública para construir o novo marco regulatório das telecomunicações.
Barbosa informou ainda que, no próximo ano, o governo encaminhará ao Congresso uma proposta de reforma previdenciária. Segundo ele, o Brasil precisa evoluir do ajuste fiscal para uma reforma fiscal.
O ministro defendeu um sistema em que, além de uma meta fiscal, o país adote regras para controle de gastos. “Devemos combinar regras de resultado primário com regras de despesa”, afirmou.
O ministro do Planejamento , Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa , disse hoje (17) que a aprovação da meta fiscal, de 0,5% de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) sem possibilidade de abatimento, foi o "acordo possível” e discutido por toda a equipe econômica do governo.
Barbosa deu a declaração em resposta a questionamentos sobre uma possível saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já que ele defendia meta fiscal de 0,7%.
“Todas as propostas de governo são discutidas com a equipe econômica. Foi uma proposta de governo e negociada no Congresso Nacional. Foi o acordo possível de ser feito e foi um bom acordo”, afirmou.
Questionado se estaria cotado para chefiar a pasta da Fazenda caso se confirmasse a saída de Levy, Barbosa evitou responder. “Eu não comento sobre assuntos particulares de ministros, ou os meus.”
Nelson Barbosa participou nesta quinta-feira da abertura de seminário sobre regras fiscais no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
No evento, ele falou sobre o esforço de redução de gastos do governo e de medidas para retomada do investimento, como os leilões na área de infraestrutura e o lançamento de uma consulta pública para construir o novo marco regulatório das telecomunicações.
Barbosa informou ainda que, no próximo ano, o governo encaminhará ao Congresso uma proposta de reforma previdenciária. Segundo ele, o Brasil precisa evoluir do ajuste fiscal para uma reforma fiscal.
O ministro defendeu um sistema em que, além de uma meta fiscal, o país adote regras para controle de gastos. “Devemos combinar regras de resultado primário com regras de despesa”, afirmou.