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Para Merrill Lynch, gripe suína afetará México, mas não o Brasil

Com impactos da doença, país centro da epidemia deve ter contração no PIB; Brasil se recupera

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2009 às 17h59.

Nas últimas semanas, o ritmo de deterioração nas estatísticas econômicas diminuiu e trouxe a esperança de que uma recuperação esteja a caminho. A Merrill Lynch destacou que a América Latina está apresentando tal tendência em certos dados, porém o temor da gripe suína nos últimos dias pode prejudicar o desempenho da região.

A Influenza A, como ficou conhecida a doença, deve ter impactos maiores no México, país tido como o centro da epidemia. Os efeitos já estão sendo sentidos, segundo os analistas, já que os consumidores estão afastados de lugares de concentração de pessoas e houve o cancelamento de atividades regulares, como escolas, o que afeta outros serviços, a exemplo dos transportes.

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"Ao mesmo tempo, as notícias sobre a gripe parecem manter os estrangeiros longe com os evidentes impactos adversos no turismo e indústrias relacionadas", explicou a equipe, que estima contração de 3,5% no PIB do país em 2009.

No resto do mundo, contudo, o episódio não deve ser tão significativo, mesmo para outras nações latino-americanas, como o Brasil. Medidas de estímulo, como redução de impostos, foram adotadas no país, levando a venda de automóveis a uma alta anual de 4,5% no primeiro trimestre.

As vendas no varejo também se mostraram resistentes, apesar da deterioração nos empregos e nas condições de crédito. "Esta resistência suporta nossa visão de que, após outra contração no primeiro trimestre, o PIB brasileiro pode ser impulsionado no segundo semestre", disse a Merrill Lynch.

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