Merkel admite divergências com Hollande sobre eurobônus
Apesar do impasse, a chanceler alemã sinalizou a possibilidade de se usar bônus no futuro para financiar projetos de infraestrutura essenciais
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2012 às 23h00.
Bruxelas - A chanceler alemã, Angela Merkel , admitiu nesta quarta-feira na cúpula informal de líderes da União Europeia (UE) que defende posturas divergentes das opiniões do presidente francês, François Hollande, mas ressaltou que o debate foi 'equilibrado e diferenciado'.
'Cada um de nós falou uma vez e articulamos diferentes opiniões sobre os eurobônus', indicou a governante alemã em uma breve entrevista coletiva posterior à cúpula.
Merkel defendeu que, para a introdução de eurobônus, seria necessário uma 'coordenação econômica muito mais forte e teríamos dificuldades importantes no que se refere às possibilidades de estabelecer um acordo, se pensarmos no pacto fiscal' - ante a oposição do Reino Unido em incorporar normas ao Tratado da UE.
Duas das propostas da Comissão Europeia (órgão executivo da UE) para introduzir eurobônus requereriam mudar ou emendar o tratado.
Merkel reiterou que as taxas de juros 'uniformes' que promoveram a introdução do euro não contribuiu para uma melhora da competitividade em todos os países-membros.
'Houve uma discussão desigual sobre o tema dos eurobônus, mas foi muito equilibrada e do ponto de vista das diferentes perspectivas', assinalou Merkel, que explicou que Hollande defendeu a emissão de títulos da dívida comum na zona do euro, como tinha anunciado nos últimos dias.
Apesar do impasse, a chanceler alemã sinalizou a possibilidade de se usar bônus no futuro para financiar projetos de infraestrutura essenciais em países 'que precisam urgentemente de investimentos, como Grécia, Portugal, Itália e Espanha'.
Bruxelas - A chanceler alemã, Angela Merkel , admitiu nesta quarta-feira na cúpula informal de líderes da União Europeia (UE) que defende posturas divergentes das opiniões do presidente francês, François Hollande, mas ressaltou que o debate foi 'equilibrado e diferenciado'.
'Cada um de nós falou uma vez e articulamos diferentes opiniões sobre os eurobônus', indicou a governante alemã em uma breve entrevista coletiva posterior à cúpula.
Merkel defendeu que, para a introdução de eurobônus, seria necessário uma 'coordenação econômica muito mais forte e teríamos dificuldades importantes no que se refere às possibilidades de estabelecer um acordo, se pensarmos no pacto fiscal' - ante a oposição do Reino Unido em incorporar normas ao Tratado da UE.
Duas das propostas da Comissão Europeia (órgão executivo da UE) para introduzir eurobônus requereriam mudar ou emendar o tratado.
Merkel reiterou que as taxas de juros 'uniformes' que promoveram a introdução do euro não contribuiu para uma melhora da competitividade em todos os países-membros.
'Houve uma discussão desigual sobre o tema dos eurobônus, mas foi muito equilibrada e do ponto de vista das diferentes perspectivas', assinalou Merkel, que explicou que Hollande defendeu a emissão de títulos da dívida comum na zona do euro, como tinha anunciado nos últimos dias.
Apesar do impasse, a chanceler alemã sinalizou a possibilidade de se usar bônus no futuro para financiar projetos de infraestrutura essenciais em países 'que precisam urgentemente de investimentos, como Grécia, Portugal, Itália e Espanha'.