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Mercosul discutirá situação de Brasil, Equador e Venezuela

Protestos no Brasil e Equador, assim como a situação na Venezuela, farão parte de debate no parlamento do bloco econômico

No domingo, milhares de pessoas tomaram as ruas de cidades brasileiras e exigiram a destituição da presidente Dilma Rousseff (Valéria Bretas/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 15h18.

Montevidéu - Os protestos contra o governo no Brasil e no Equador, assim como a situação na Venezuela farão parte do debate nesta segunda-feira da primeira sessão deste ano do parlamento do Mercosul (Parlasur), em Montevidéu, informou seu presidente, o venezuelano Saúl Ortega.

"Vão ser apresentadas as ameaças que há aos processos democráticos e ao próprio processo de integração. Observamos com muita preocupação os movimentos rebeldes, não democráticos nem constitucionais, que vêm se operando em Venezuela, Equador, Brasil ", disse o presidente do parlamento do Mercosul (Parlasur), em entrevista à emissora Telesur.

Além disso, hoje, o grupo de deputados venezuelanos apresentará uma proposta de paz diante da disputa entre Venezuela e Guiana pelas águas do litoral do Essequibo.

No domingo milhares de pessoas tomaram as ruas de mais de uma centena de cidades brasileiras e exigiram a destituição da presidente Dilma Rousseff, pelos casos de corrupção e pela gestão econômica do governo, em protestos menores que outros dois realizados este ano e convocados por grupos opositores alheios à política formal.

Também Rafael Correa, presidente do Equador, enfrentou nos últimos dias manifestações convocadas por sindicatos, indígenas e outros setores sociais do país; enquanto na Venezuela a crise econômica e política segue sem encontrar solução.

Antes do início da sessão do Parlasur, a mesa diretora se reuniu para discutir um relatório preparado por Ortega, assim como o orçamento para 2016 e o calendário de atividades do Parlasur, entre outras questões administrativas, informaram fontes oficiais à Agência Efe.

Além de representantes dos países do Mercosul - Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, mais a Bolívia, que está em processo de adesão, estava prevista a presença do secretário-geral da União de Nações Sul-americanas (Unasul), Ernesto Samper; do chanceler paraguaio, Eladio Loizaga; e da presidente do parlamento do Equador, Gabriela Rivadeneira, mas foram canceladas.

Nesta sessão ordinária será exposto ainda o programa de trabalho com as prioridades e os objetivos.

Além disso, serão discutidos convênios com a Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) e com o Tribunal Penal Internacional.

Posteriormente, na sede em Montevidéu do bloco de esquerda governista do Uruguai, Frente Ampla, acontecerá a conferência "O papel do Parlasur e dos parlamentos no aprofundamento da integração latino-americana".

O parlamento do Mercosul só pode realizar recomendações a seus países-membros, já que não tem competência legislativa.

Apesar de seus estatutos estipularem que o Parlasur deve se reunir em sessão ordinária pelo menos uma vez por mês, a última foi realizada em 10 de novembro de 2014, quando foi aprovada uma resolução de apoio à reivindicação argentina sobre a soberania das ilhas Malvinas.

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Montevidéu - Os protestos contra o governo no Brasil e no Equador, assim como a situação na Venezuela farão parte do debate nesta segunda-feira da primeira sessão deste ano do parlamento do Mercosul (Parlasur), em Montevidéu, informou seu presidente, o venezuelano Saúl Ortega.

"Vão ser apresentadas as ameaças que há aos processos democráticos e ao próprio processo de integração. Observamos com muita preocupação os movimentos rebeldes, não democráticos nem constitucionais, que vêm se operando em Venezuela, Equador, Brasil ", disse o presidente do parlamento do Mercosul (Parlasur), em entrevista à emissora Telesur.

Além disso, hoje, o grupo de deputados venezuelanos apresentará uma proposta de paz diante da disputa entre Venezuela e Guiana pelas águas do litoral do Essequibo.

No domingo milhares de pessoas tomaram as ruas de mais de uma centena de cidades brasileiras e exigiram a destituição da presidente Dilma Rousseff, pelos casos de corrupção e pela gestão econômica do governo, em protestos menores que outros dois realizados este ano e convocados por grupos opositores alheios à política formal.

Também Rafael Correa, presidente do Equador, enfrentou nos últimos dias manifestações convocadas por sindicatos, indígenas e outros setores sociais do país; enquanto na Venezuela a crise econômica e política segue sem encontrar solução.

Antes do início da sessão do Parlasur, a mesa diretora se reuniu para discutir um relatório preparado por Ortega, assim como o orçamento para 2016 e o calendário de atividades do Parlasur, entre outras questões administrativas, informaram fontes oficiais à Agência Efe.

Além de representantes dos países do Mercosul - Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, mais a Bolívia, que está em processo de adesão, estava prevista a presença do secretário-geral da União de Nações Sul-americanas (Unasul), Ernesto Samper; do chanceler paraguaio, Eladio Loizaga; e da presidente do parlamento do Equador, Gabriela Rivadeneira, mas foram canceladas.

Nesta sessão ordinária será exposto ainda o programa de trabalho com as prioridades e os objetivos.

Além disso, serão discutidos convênios com a Organização Latino-Americana de Energia (OLADE) e com o Tribunal Penal Internacional.

Posteriormente, na sede em Montevidéu do bloco de esquerda governista do Uruguai, Frente Ampla, acontecerá a conferência "O papel do Parlasur e dos parlamentos no aprofundamento da integração latino-americana".

O parlamento do Mercosul só pode realizar recomendações a seus países-membros, já que não tem competência legislativa.

Apesar de seus estatutos estipularem que o Parlasur deve se reunir em sessão ordinária pelo menos uma vez por mês, a última foi realizada em 10 de novembro de 2014, quando foi aprovada uma resolução de apoio à reivindicação argentina sobre a soberania das ilhas Malvinas.

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