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Mercados emergentes receberão novos fluxos de dinheiro

Segundo IIF, investidores privados devem colocar mais dinheiro nos emergentes devido ao forte crescimento e às baixas taxas de juros

Trabalhadores chineses: fluxos de capitais para a América Latina e Ásia estão mais de 30 por cento acima dos níveis de 2007, segundo IIF (Peter Parks/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 10h08.

Londres - Investidores privados devem colocar mais dinheiro em países de mercados emergentes este ano devido ao forte crescimento econômico e às baixas taxas de juros nos mercados desenvolvidos, disse na terça-feira o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês).

Os países emergentes do leste europeu deverão se beneficiar caso a crise da dívida da zona do euro continue a melhorar, depois de os fluxos de entrada terem diminuído no ano passado, disse o IIF.

As principais economias ricas mantiveram as taxas de juros em mínimas históricas e estão adotando outras medidas. O Japão anunciou compras ilimitadas de ativos nesta tercça-feira, essencialmente imprimindo mais dinheiro.

No passado, fortes fluxos para mecados emergentes provocaram problemas, fortalecendo as moedas nos países desenvolvidos dependentes de exportações e provocando temores de guerras cambiais.

A emissão de dívida de mercados emergentes atingiu máximas recordes no ano passado, 30 por cento acima do nível do ano anterior, que também havia sido um recorde.

O IIF alertou, entretanto, que embora as taxa de juros nas principais economias devam permanecer em mínimas históricas, essa tendência pode ser rapidalmente alterada.


Em um relatório, o IIF prevê que o fluxo de capital privado para as economias emergentes vai subir para 1,118 trilhão de dólares em 2013, um aumento de 3,5 por cento ante estimados 1,108 trilhão de dólares em 2012.

"As condições monetárias nas economias maduras permanecem excepcionalmente flexíveis", disse o IIF. "Combinado com as condições favoráveis de crescimento nas economias emergentes, isso produziu uma recuperação notável dos fluxos em 2012, e nós esperamos que isso vá continuar em 2013." Os fluxos tendem a subir ainda mais em 2014, para 1,150 trilhão de dólares, disse o IIF.

Os fluxos de capitais para a América Latina e Ásia estão mais de 30 por cento acima dos níveis de 2007, completou o IIF.

Isso pode deixar os mercados emergentes em risco de fuga dos investidores se houver um aumento nas taxas de juros dos Estados Unidos, disse Charles Dallara, diretor-gerente do IIF, no relatório, que abrange 30 grandes economias do mercado emergente.

"Os investidores podem estar despreparados para uma reversão de taxas de juros. Isso precisa ser seriamente considerado para evitar a interrupção", disse Dallara.

O IIF é o maior grupo do mundo representante das empresas financeiras, com mais de 450 membros. Ele foi o principal negociador dos credores do setor privado durante a reestruturação da dívida privada da Grécia no ano passado.

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Londres - Investidores privados devem colocar mais dinheiro em países de mercados emergentes este ano devido ao forte crescimento econômico e às baixas taxas de juros nos mercados desenvolvidos, disse na terça-feira o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês).

Os países emergentes do leste europeu deverão se beneficiar caso a crise da dívida da zona do euro continue a melhorar, depois de os fluxos de entrada terem diminuído no ano passado, disse o IIF.

As principais economias ricas mantiveram as taxas de juros em mínimas históricas e estão adotando outras medidas. O Japão anunciou compras ilimitadas de ativos nesta tercça-feira, essencialmente imprimindo mais dinheiro.

No passado, fortes fluxos para mecados emergentes provocaram problemas, fortalecendo as moedas nos países desenvolvidos dependentes de exportações e provocando temores de guerras cambiais.

A emissão de dívida de mercados emergentes atingiu máximas recordes no ano passado, 30 por cento acima do nível do ano anterior, que também havia sido um recorde.

O IIF alertou, entretanto, que embora as taxa de juros nas principais economias devam permanecer em mínimas históricas, essa tendência pode ser rapidalmente alterada.


Em um relatório, o IIF prevê que o fluxo de capital privado para as economias emergentes vai subir para 1,118 trilhão de dólares em 2013, um aumento de 3,5 por cento ante estimados 1,108 trilhão de dólares em 2012.

"As condições monetárias nas economias maduras permanecem excepcionalmente flexíveis", disse o IIF. "Combinado com as condições favoráveis de crescimento nas economias emergentes, isso produziu uma recuperação notável dos fluxos em 2012, e nós esperamos que isso vá continuar em 2013." Os fluxos tendem a subir ainda mais em 2014, para 1,150 trilhão de dólares, disse o IIF.

Os fluxos de capitais para a América Latina e Ásia estão mais de 30 por cento acima dos níveis de 2007, completou o IIF.

Isso pode deixar os mercados emergentes em risco de fuga dos investidores se houver um aumento nas taxas de juros dos Estados Unidos, disse Charles Dallara, diretor-gerente do IIF, no relatório, que abrange 30 grandes economias do mercado emergente.

"Os investidores podem estar despreparados para uma reversão de taxas de juros. Isso precisa ser seriamente considerado para evitar a interrupção", disse Dallara.

O IIF é o maior grupo do mundo representante das empresas financeiras, com mais de 450 membros. Ele foi o principal negociador dos credores do setor privado durante a reestruturação da dívida privada da Grécia no ano passado.

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