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Mercado reduz estimativa de PIB para 2,53% em 2012

Economistas preveem ainda que o PIB em 2013 crescerá 4,30 por cento, ante 4,50 por cento na semana passada

O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, já admitiu que a economia brasileira deve crescer entre 3 e 4 por cento neste ano (Divulgação/Banco Central)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 17h32.

São Paulo - O mercado voltou a reduzir a previsão do Produto Interno ( PIB ) em 2012, de 2,72 por cento para 2,53 por cento, e manteve a perspectiva para a Selic neste ano em 8 por cento, diante das dificuldades da economia em deslanchar, do arrefecimento da inflação e de sinais de que o Banco Central deve continuar reduzindo a taxa básica de juros.

De acordo com relatório Focus do BC divulgado nesta segunda-feira, economistas preveem ainda que o PIB em 2013 crescerá 4,30 por cento, ante 4,50 por cento na semana passada. Em relação à Selic para o próximo ano, a previsão é de 9 por cento, após 9,38 por cento na mediana das previsões do relatório anterior.

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC ter reduzido a taxa básica de juros para o menor nível histórico, de 9 para 8,50 por cento ao ano, a ata da reunião divulgada na sexta-feira mostrou que a autoridade monetária voltou a indicar que deve fazer novos cortes na taxa básica de juros do país com "parcimônia".

A redução da Selic faz parte de uma política mais ampla do governo para estimular a economia brasileira diante dos sinais de que ela deve crescer neste ano perto de 3 por cento, bem abaixo da projeção inicial de 4,5 por cento do governo.

O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, já admitiu que a economia brasileira deve crescer entre 3 e 4 por cento neste ano.

No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre deste ano, quando comparado com o quarto trimestre de 2011, abaixo das expectativas.

Além da atividade mais fraca, a inflação também vem dando sinais de arrefecimento. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por exemplo, desacelerou para uma alta de 0,36 por cento em maio, após subir 0,64 por cento em abril.

No relatório Focus, as estimativas apontam que o IPCA fechará este ano a 5,03 por cento, frente aos 5,15 por cento da semana passada. Para 2013 a expectativa foi mantida em 5,60 por cento.

Já a taxa de câmbio prevista pelo mercado, segundo o Focus, para o fim de 2012 é de 1,90 real por dólar, inalterado ante a semana passada.

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São Paulo - O mercado voltou a reduzir a previsão do Produto Interno ( PIB ) em 2012, de 2,72 por cento para 2,53 por cento, e manteve a perspectiva para a Selic neste ano em 8 por cento, diante das dificuldades da economia em deslanchar, do arrefecimento da inflação e de sinais de que o Banco Central deve continuar reduzindo a taxa básica de juros.

De acordo com relatório Focus do BC divulgado nesta segunda-feira, economistas preveem ainda que o PIB em 2013 crescerá 4,30 por cento, ante 4,50 por cento na semana passada. Em relação à Selic para o próximo ano, a previsão é de 9 por cento, após 9,38 por cento na mediana das previsões do relatório anterior.

Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC ter reduzido a taxa básica de juros para o menor nível histórico, de 9 para 8,50 por cento ao ano, a ata da reunião divulgada na sexta-feira mostrou que a autoridade monetária voltou a indicar que deve fazer novos cortes na taxa básica de juros do país com "parcimônia".

A redução da Selic faz parte de uma política mais ampla do governo para estimular a economia brasileira diante dos sinais de que ela deve crescer neste ano perto de 3 por cento, bem abaixo da projeção inicial de 4,5 por cento do governo.

O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, já admitiu que a economia brasileira deve crescer entre 3 e 4 por cento neste ano.

No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre deste ano, quando comparado com o quarto trimestre de 2011, abaixo das expectativas.

Além da atividade mais fraca, a inflação também vem dando sinais de arrefecimento. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por exemplo, desacelerou para uma alta de 0,36 por cento em maio, após subir 0,64 por cento em abril.

No relatório Focus, as estimativas apontam que o IPCA fechará este ano a 5,03 por cento, frente aos 5,15 por cento da semana passada. Para 2013 a expectativa foi mantida em 5,60 por cento.

Já a taxa de câmbio prevista pelo mercado, segundo o Focus, para o fim de 2012 é de 1,90 real por dólar, inalterado ante a semana passada.

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