Mercado pressiona projeto de perfuração no país, diz Moody's
Em janeiro, a Petrobras anunciou a redução do seu plano de investimentos de 2015-2019 para 98,4 bilhões de dólares, queda de 32 bilhões ante a projeção inicial
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2016 às 14h46.
Rio de Janeiro- Os baixos preços do petróleo e a menor demanda por serviços de perfuração vão continuar a colocar sob pressão o perfil de crédito de projetos de sondas de perfuração em mar do Brasil nos próximos três a cinco anos, afirmou nesta terça-feira a agência de classificação de risco Moody´s em um relatório.
A agência ressaltou que grande parte da redução dos investimentos anunciada pela Petrobras no início deste ano vai afetar as atividades de exploração e produção, impactando perfuradores que têm significativo risco de mudanças contratuais e uma grande quantidade de dívida.
Em janeiro, a Petrobras anunciou a redução do seu plano de investimentos de 2015-2019 para 98,4 bilhões de dólares, queda de 32 bilhões ante a projeção inicial.
"Como a Petrobras continua a cortar suas despesas operacionais e de capital, há um aumento do risco de que os navios de perfuração tenham o seu contrato rescindido", afirmou a Moody´s.
Há também, na avaliação da Moody´s, um risco ainda mais elevado de que a Petrobras possa tentar renegociar algumas condições de contratos com navios que tenham taxas diárias muito mais elevadas do que o nível atual do mercado.
Na semana passada, a petroleira concluiu a renegociação do contrato de uma sonda em operação na área gigante de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, com a Seadrill.
Rio de Janeiro- Os baixos preços do petróleo e a menor demanda por serviços de perfuração vão continuar a colocar sob pressão o perfil de crédito de projetos de sondas de perfuração em mar do Brasil nos próximos três a cinco anos, afirmou nesta terça-feira a agência de classificação de risco Moody´s em um relatório.
A agência ressaltou que grande parte da redução dos investimentos anunciada pela Petrobras no início deste ano vai afetar as atividades de exploração e produção, impactando perfuradores que têm significativo risco de mudanças contratuais e uma grande quantidade de dívida.
Em janeiro, a Petrobras anunciou a redução do seu plano de investimentos de 2015-2019 para 98,4 bilhões de dólares, queda de 32 bilhões ante a projeção inicial.
"Como a Petrobras continua a cortar suas despesas operacionais e de capital, há um aumento do risco de que os navios de perfuração tenham o seu contrato rescindido", afirmou a Moody´s.
Há também, na avaliação da Moody´s, um risco ainda mais elevado de que a Petrobras possa tentar renegociar algumas condições de contratos com navios que tenham taxas diárias muito mais elevadas do que o nível atual do mercado.
Na semana passada, a petroleira concluiu a renegociação do contrato de uma sonda em operação na área gigante de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, com a Seadrill.