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Mercado japonês de carnes suínas abre portas para o Brasil

O país abriu seu mercado ao porco 'in natura' procedente de Santa Catarina, maior produtor do alimento no Brasil

Carne: o Japão importou no ano passado US$ 5,2 bilhões em carne suína e derivados, passando a ser o maior comprador mundial. (Johannes Simon/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 14h24.

Rio de Janeiro - O Ministério das Relações Exteriores comemorou nesta sexta-feira a decisão do Japão, maior importador mundial de carne suína, de abrir seu mercado ao porco "in natura" procedente de Santa Catarina, maior produtor do alimento no país.

"O Governo brasileiro recebeu, com grande satisfação, a decisão pela inclusão do estado de Santa Catarina como região habilitada a exportar carne suína "in natura" ao Japão", afirma um comunicado divulgado pelo site do ministério.

A Chancelaria lembrou que a decisão encerra intensas e antigas negociações para que o Japão reconhecesse Santa Catarina como área livre de febre aftosa sem vacinação e abrisse seu mercado a pelo menos um estado brasileiro.

Segundo a instituição, o passo é uma demonstração da qualidade e da saúde do produto brasileiro, já reconhecida por outros países, e reafirma as boas relações que o Brasil e Japão constroem em matéria de saúde animal.

Devido às restrições sanitárias, o Brasil só vendia ao Japão derivados de carne suína processados.

O mercado japonês é um dos mais disputados pelos exportadores de carne suína porque chega a demandar 1,8 milhão de toneladas ao ano, metade delas importada.

O Japão importou no ano passado US$ 5,2 bilhões em carne suína e derivados, passando a ser o maior comprador mundial.

Santa Catarina, estado em que 50 mil famílias criam porcos, é o maior produtor de carne suína no Brasil e responde por cerca de 30% das exportações do setor.

O estado também está negociando um acordo com as autoridades de saúde da União Europeia para elevar suas vendas.

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A Chancelaria lembrou que a decisão encerra intensas e antigas negociações para que o Japão reconhecesse Santa Catarina como área livre de febre aftosa sem vacinação e abrisse seu mercado a pelo menos um estado brasileiro.

Segundo a instituição, o passo é uma demonstração da qualidade e da saúde do produto brasileiro, já reconhecida por outros países, e reafirma as boas relações que o Brasil e Japão constroem em matéria de saúde animal.

Devido às restrições sanitárias, o Brasil só vendia ao Japão derivados de carne suína processados.

O mercado japonês é um dos mais disputados pelos exportadores de carne suína porque chega a demandar 1,8 milhão de toneladas ao ano, metade delas importada.

O Japão importou no ano passado US$ 5,2 bilhões em carne suína e derivados, passando a ser o maior comprador mundial.

Santa Catarina, estado em que 50 mil famílias criam porcos, é o maior produtor de carne suína no Brasil e responde por cerca de 30% das exportações do setor.

O estado também está negociando um acordo com as autoridades de saúde da União Europeia para elevar suas vendas.

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