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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h11.
Na opinião dos analistas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como referência pelo governo, deve ficar em 3,08% no acumulado do ano - na semana anterior, a previsão era de um índice de 3,05%. Essa foi a quarta revisão consecutiva para cima que os entrevistados promoveram na estimativa, que ainda assim fica bem abaixo da meta de 4,5% traçada pelo governo. Também em 2007 a inflação pelo IPCA não deve superar a mesma meta de 4,5%: os analistas esperam que os preços subam 4,10%.
O mercado reajustou ainda as previsões para outros índices, como o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI): a alta esperada passou de 3,70% para 3,77%.
Para a economia em 2006, os entrevistados decidiram rebaixar, pela segunda vez seguida, o índice de crescimento previsto. Agora os analistas esperam que o Produto Interno Brasileiro (PIB) do país tenha alta de 2,95% no ano, consolidando a expectativa de que o Brasil não passará de um crescimento de 3%, manifestada na edição anterior do levantamento do BC. Na pesquisa divulgada há uma semana, o avanço estimado estava em 2,97%. Na análise de 2007, o mercado acredita que o PIB chegará a uma alta de 3,50%, repetindo previsão anterior.
Para a taxa de juros básica da economia, a Selic, a pesquisa mostra que se manteve a expectativa de que o patamar fique em 13,25% ao ano ao fim de 2006. A previsão significa que as instituições financeiras apostam em um corte de 0,5 ponto percentual na taxa, hoje em 13,75%, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O Copom se reunirá, pela última vez em 2006, nos dias 28 e 29 de novembro. Ao fim de 2007, os juros básicos brasileiros devem ficar em 12%, na opinião dos analistas consultados pelo BC.