Economia

Mercado de fusões e aquisições cresce no Brasil

Pesquisa aponta que 40% dos executivos brasileiros apostam na estratégia e 94% acreditam em negócios domésticos

Percentuais estão acima da média global (Ales Cerin/SXC)

Percentuais estão acima da média global (Ales Cerin/SXC)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 12h21.

Rio de Janeiro - Para os próximos três anos, 40% dos executivos brasileiros planejam fusões e aquisições e 94% apostam em negócios domésticos. Os dados são do International Business Report (IBR) 2012, da Grant Thornton.

A pesquisa foi realizada com 11,5 mil empresas de 40 economias e mostrou que o percentual no país está acima da média global, que é de 34%.

Entre as principais razões apontadas para a realização dessas transações estão a aquisição de novas tecnologias ou de marcas já estabelecidas e o acesso geográfico a novos mercados (ambos com 58%), seguidos pela intenção de acessar operações de menor custo (46%).

Além disso, 56% dos entrevistados disseram não acreditar em uma troca de controle nas empresas nos próximos três anos. Para 31% dos empresários locais, os compradores devem ser investidores.

Segundo o estudo, a região onde há maior pretensão de transações é a América Latina (43%), seguida pelos países da Ásia-Pacífico (31%). Na Zona do Euro o percentual é de 25%.

Entre os países que mais esperam realizar fusões e aquisições estão Geórgia (66%), Peru (59%), Holanda (56%), Chile (54%), Filipinas (52%) e México (48%).

Acompanhe tudo sobre:Fusões e Aquisições

Mais de Economia

Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Plano Real, 30 anos: Carlos Vieira e o efeito desigual da hiperinflação no povo

Mais na Exame