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Mercado continuará sem referências para definir rumos

O último pregão da semana deve ser tão indefinido quanto o de ontem (23/05). Não serão divulgados índices importantes durante o dia, o que significa que o mercado continuará sem referências de comportamento. A única divulgação de hoje é a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. O CS First Boston estima que a taxa de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h01.

O último pregão da semana deve ser tão indefinido quanto o de ontem (23/05). Não serão divulgados índices importantes durante o dia, o que significa que o mercado continuará sem referências de comportamento.

A única divulgação de hoje é a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. O CS First Boston estima que a taxa de desemprego caia de 7,8% (em março) para 7,5% (em abril), uma redução de 0,3% que não deve ser suficiente para orientar o mercado.

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A escolha de Rita Camata para concorrer à vice-presidência de José Serra e a divulgação da redução do déficit da dívida pública (que teve superávit de 1,98 bilhões de dólares em abril) podem explicar o fechamento positivo da Bolsa de São Paulo nesta quinta-feira, mas alguns analistas não conseguem explicar como o aumento do risco-país (que foi para 945 pontos) não interferiu negativamente no índice Bovespa.

O Banco Central também anunciou ontem que os investimentos estrangeiros diretos líquidos somaram 1,964 bilhão de dólares em abril, valor abaixo dos 2,029 bilhões de dólares no mesmo mês em 2001, mas quase equivalente ao do mês passado, num sinal de que as incertezas políticas devido às eleições presidenciais não afetaram o fluxo de capitais de longo prazo.

As projeções de juros dos contratos mais negociados na BM&F tiveram uma quinta-feira de recuo e de recorde de liquidez no ano --foram contabilizados 407.591 contratos negociados. A marca mais alta do ano até então, de 360.132, havia sido registrada no dia 14 de maio.

As apostas de que a trajetória da taxa referencial ainda pode ser de baixa fizeram com que o contrato de DI de julho estimasse 18,32% anuais como perspectiva de juro após a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Na véspera, o mesmo vencimento indicou 18,37%.

O dólar também deve ficar pressionado nesta sexta-feira, tradicionalmente pela maior procura pela moeda-norte americana nos finais de semana. Na BM&F, o contrato de dólar mais negociado --o de junho-- terminou praticamente estável, com variação negativa de 0,04% e projeção da moeda norte-americana a R$ 2,5340 na virada deste mês.

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