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Mercado ainda não absorveu toda alta da Selic, diz Copom

O argumento foi utilizado para justificar a parada no processo de aperto monetário

Banco Central:  o BC decidiu manter a Selic em 11% ao ano (Arquivo/Exame/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 09h54.

Brasília - Para justificar a parada no processo de aperto monetário, o Banco Central (BC) aposta que os efeitos de alta da Selic "em parte" ainda estão por se materializar na economia brasileira.

É o que mostra a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira, 5. Segundo ata, a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência.

"Concorrem para isso dois importantes processos de ajustes de preços relativos ora em curso na economia - realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres", diz o documento.

Os integrantes do Copom reconhecem que os ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação e reafirmam sua visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes.

O BC destaca na ata que para combater essas e outras pressões inflacionárias, nos últimos doze meses, as condições monetárias foram apertadas.

O BC repetiu na ata avaliação de que é plausível afirmar que, na presença de níveis de confiança relativamente modestos, os efeitos das ações de política monetária sobre a inflação tendem a ser potencializados.

Na reunião do Copom, o BC decidiu manter a Selic em 11% ao ano.Com a decisão, a autoridade monetária encerrou o mais recente ciclo de alta dos juros, que elevou a taxa básica em 3,75 pontos porcentuais desde abril de 2013, quando a Selic estava em 7,25% ao ano, menor nível da história.

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Brasília - Para justificar a parada no processo de aperto monetário, o Banco Central (BC) aposta que os efeitos de alta da Selic "em parte" ainda estão por se materializar na economia brasileira.

É o que mostra a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira, 5. Segundo ata, a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência.

"Concorrem para isso dois importantes processos de ajustes de preços relativos ora em curso na economia - realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres", diz o documento.

Os integrantes do Copom reconhecem que os ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação e reafirmam sua visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes.

O BC destaca na ata que para combater essas e outras pressões inflacionárias, nos últimos doze meses, as condições monetárias foram apertadas.

O BC repetiu na ata avaliação de que é plausível afirmar que, na presença de níveis de confiança relativamente modestos, os efeitos das ações de política monetária sobre a inflação tendem a ser potencializados.

Na reunião do Copom, o BC decidiu manter a Selic em 11% ao ano.Com a decisão, a autoridade monetária encerrou o mais recente ciclo de alta dos juros, que elevou a taxa básica em 3,75 pontos porcentuais desde abril de 2013, quando a Selic estava em 7,25% ao ano, menor nível da história.

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