Exame Logo

Menor arrecadação interferiu no PIB, avalia IBGE

O valor agregado da economia cresceu 0,2%, mas, com o efeito dos impostos, a taxa de crescimento da economia diminuiu para 0,1%

Nota fiscal: queda de 0,3% no volume de impostos em 2014 ante 2013 contribuiu negativamente para o Produto Interno Bruto (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 12h28.

Rio de Janeiro - A queda de 0,3% no volume de impostos em 2014 ante 2013 contribuiu negativamente para o Produto Interno Bruto ( PIB ) do ano passado, afirmou nesta sexta-feira a coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), Rebeca Palis.

O valor agregado da economia cresceu 0,2%, mas, com o efeito dos impostos, a taxa de crescimento da economia diminuiu para 0,1%. "Isso ocorreu principalmente por conta do IPI, o Imposto sobre Produtos Industrializados, ligado diretamente à indústria de transformação, e também por causa do imposto de importações, cujo volume caiu no ano", explicou Rebeca.

A última vez em que o valor adicionado havia crescido mais do que os impostos havia sido em 2009, ano em que a economia sofreu os maiores impactos da crise.

Naquela época, o valor adicionado caiu 0,2%, enquanto os impostos diminuíram 0,3%.

"Está muito relacionado ao desempenho da indústria. Tanto em 2009 quanto em 2014, a indústria teve um desempenho ruim. Em alguns setores da indústria, se paga muito imposto, então afeta", disse Rebeca.

"Em 2014, a importação também foi negativa, assim como em 2009", frisou a coordenadora. Segundo ela, a desaceleração das importações também tem a ver com o consumo das famílias em baixa. Em 2014, o PIB industrial teve queda de 1,2% ante 2013. Já as exportações recuaram 1,1%, segundo o IBGE.

Veja também

Rio de Janeiro - A queda de 0,3% no volume de impostos em 2014 ante 2013 contribuiu negativamente para o Produto Interno Bruto ( PIB ) do ano passado, afirmou nesta sexta-feira a coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), Rebeca Palis.

O valor agregado da economia cresceu 0,2%, mas, com o efeito dos impostos, a taxa de crescimento da economia diminuiu para 0,1%. "Isso ocorreu principalmente por conta do IPI, o Imposto sobre Produtos Industrializados, ligado diretamente à indústria de transformação, e também por causa do imposto de importações, cujo volume caiu no ano", explicou Rebeca.

A última vez em que o valor adicionado havia crescido mais do que os impostos havia sido em 2009, ano em que a economia sofreu os maiores impactos da crise.

Naquela época, o valor adicionado caiu 0,2%, enquanto os impostos diminuíram 0,3%.

"Está muito relacionado ao desempenho da indústria. Tanto em 2009 quanto em 2014, a indústria teve um desempenho ruim. Em alguns setores da indústria, se paga muito imposto, então afeta", disse Rebeca.

"Em 2014, a importação também foi negativa, assim como em 2009", frisou a coordenadora. Segundo ela, a desaceleração das importações também tem a ver com o consumo das famílias em baixa. Em 2014, o PIB industrial teve queda de 1,2% ante 2013. Já as exportações recuaram 1,1%, segundo o IBGE.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIBGEIndicadores econômicosPIBreceita-federal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame