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Mello sugere que decisão sobre poupança seja em 2014

O ministro do STF Marco Aurélio Mello alegou que o plenário está cheio, o que revela a "importância e a repercussão maior do tema"

Marco Aurélio Mello: ministro afirmou que não é tradição do STF fazer apreciações de temas complexos ao fim do ano e que há apenas mais três sessões pela frente (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 18h05.

Brasília - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), sugeriu nesta quarta-feira, 27, que o julgamento sobre a correção das cadernetas de poupança , em função dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, seja adiado para o início do ano judiciário de 2014.

Mello alegou que o plenário está cheio, o que revela a "importância e a repercussão maior do tema". "A pauta envolve valores muito caros para, não digo o governo, mas digo o próprio país", afirmou.

Ele afirmou que não é tradição do STF fazer apreciações de temas complexos ao fim do ano e que há apenas mais três sessões pela frente, ante do início do recesso e das férias coletivas de janeiro.

Mello lembrou que a discussão se dará em cima de questões ligadas à política monetária e há quatro planos econômicos que tinham como objetivo combater a inflação.

De acordo com o ministro do STF, se houver o adiamento, não há qualquer dificuldade em relação à contagem de prazos de processos que estejam em julgamento.

"O ideal é que não se tenha uma cisão. Proponho que não julguemos esses processos pautados no dia de hoje", disse. Dois relatores do caso já concordaram com o argumento de Mello.

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Brasília - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), sugeriu nesta quarta-feira, 27, que o julgamento sobre a correção das cadernetas de poupança , em função dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, seja adiado para o início do ano judiciário de 2014.

Mello alegou que o plenário está cheio, o que revela a "importância e a repercussão maior do tema". "A pauta envolve valores muito caros para, não digo o governo, mas digo o próprio país", afirmou.

Ele afirmou que não é tradição do STF fazer apreciações de temas complexos ao fim do ano e que há apenas mais três sessões pela frente, ante do início do recesso e das férias coletivas de janeiro.

Mello lembrou que a discussão se dará em cima de questões ligadas à política monetária e há quatro planos econômicos que tinham como objetivo combater a inflação.

De acordo com o ministro do STF, se houver o adiamento, não há qualquer dificuldade em relação à contagem de prazos de processos que estejam em julgamento.

"O ideal é que não se tenha uma cisão. Proponho que não julguemos esses processos pautados no dia de hoje", disse. Dois relatores do caso já concordaram com o argumento de Mello.

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