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Melhora das chuvas deixa governo otimista, dizem fontes

As chuvas de fevereiro e de março estão deixando técnicos do governo mais otimistas com a possibilidade do Brasil conseguir evitar um racionamento, dizem fontes

Cabos de transmissão de energia elétrica: "estamos perto de poder afirmar que estamos livres do racionamento", disse fonte (Adriano Machado/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 18h34.

Brasília - As chuvas de fevereiro e, principalmente, as de março, estão deixando técnicos do governo federal mais otimistas com a possibilidade do Brasil conseguir evitar um racionamento de energia elétrica neste ano, disseram à Reuters duas fontes do governo.

"Fevereiro já foi bom. O solo estava muito seco, mas foi perto da média (de chuvas). Março está vindo na média com o solo já encharcado", disse uma dessas fontes afirmando que o governo federal trabalha com a expectativa de não haver racionamento.

Na semana passada, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elevou de 27,1 por cento para 28,2 por cento sua projeção para o nível dos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste no fim do mês. Na quarta-feira desta semana, as represas do Sudeste e Centro-Oeste exibiam nível de 22,2 por cento da capacidade, com represas do Nordeste também aumentando o armazenamento.

"Estamos perto de poder afirmar que estamos livres do racionamento", disse outra fonte, citando que se o cenário atual das chuvas for mantido, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) já deve, em sua próxima reunião, prevista para o início de abril, reduzir para a casa dos 5 por cento o risco de déficit de energia em 2015, dentro, do limite tido como tolerável.

Atualmente, o risco de faltar energia no Sudeste e Centro-Oeste do país está estimado pelo CMSE em 6,1 por cento. Mas o índice vem caindo, já que em fevereiro o risco era estimado em 7,3 por cento.

Além da recuperação das chuvas, outro ponto que pode contribuir para evitar o anúncio de um racionamento é o comportamento do consumo, que não deve repetir mais os picos de janeiro, quando as temperaturas no país estavam mais elevadas, e tem sido alvo de fortes reajustes de tarifas.

Segundo dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgados nesta quinta-feira, entre os dias 1o e 10 de março houve redução de 1,9 por cento no consumo de energia elétrica no país, em comparação com o mesmo mês em 2014. Em fevereiro, segundo o ONS já tinha registrado queda de 2,8 por cento na carga sobre um ano antes.

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Brasília - As chuvas de fevereiro e, principalmente, as de março, estão deixando técnicos do governo federal mais otimistas com a possibilidade do Brasil conseguir evitar um racionamento de energia elétrica neste ano, disseram à Reuters duas fontes do governo.

"Fevereiro já foi bom. O solo estava muito seco, mas foi perto da média (de chuvas). Março está vindo na média com o solo já encharcado", disse uma dessas fontes afirmando que o governo federal trabalha com a expectativa de não haver racionamento.

Na semana passada, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elevou de 27,1 por cento para 28,2 por cento sua projeção para o nível dos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste no fim do mês. Na quarta-feira desta semana, as represas do Sudeste e Centro-Oeste exibiam nível de 22,2 por cento da capacidade, com represas do Nordeste também aumentando o armazenamento.

"Estamos perto de poder afirmar que estamos livres do racionamento", disse outra fonte, citando que se o cenário atual das chuvas for mantido, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) já deve, em sua próxima reunião, prevista para o início de abril, reduzir para a casa dos 5 por cento o risco de déficit de energia em 2015, dentro, do limite tido como tolerável.

Atualmente, o risco de faltar energia no Sudeste e Centro-Oeste do país está estimado pelo CMSE em 6,1 por cento. Mas o índice vem caindo, já que em fevereiro o risco era estimado em 7,3 por cento.

Além da recuperação das chuvas, outro ponto que pode contribuir para evitar o anúncio de um racionamento é o comportamento do consumo, que não deve repetir mais os picos de janeiro, quando as temperaturas no país estavam mais elevadas, e tem sido alvo de fortes reajustes de tarifas.

Segundo dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgados nesta quinta-feira, entre os dias 1o e 10 de março houve redução de 1,9 por cento no consumo de energia elétrica no país, em comparação com o mesmo mês em 2014. Em fevereiro, segundo o ONS já tinha registrado queda de 2,8 por cento na carga sobre um ano antes.

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