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Medidas para auxiliar as empresas aéreas estão "na pauta", diz Bolsonaro

Sem detalhar as iniciativas, Bolsonaro disse que, se não houver colaboração, o quadro envolvendo a crise que afeta as companhias fica "muito mais caro"

Aeronaves no aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de março de 2020 às 20h47.

Última atualização em 24 de março de 2020 às 15h05.

O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta terça-feira, 17, que medidas do governo federal para auxiliar as empresas aéreas em função do novo coronavírus estão "na pauta". "Existe, está na pauta, talvez o Paulo Guedes (ministro da Economia) anuncie", disse o presidente ao ser questionado sobre o tema na entrada do Palácio da Alvorada. Sem detalhar quais seriam as iniciativas, Bolsonaro emendou dizendo que, se não houver colaboração, o quadro envolvendo a crise que afeta as companhias fica "muito mais caro".

Isso porque, na avaliação do presidente, com demissões ocorrendo no setor, todos serão afetados. "O que a gente pensa aqui: fica muito mais caro se você não colaborar. Porque demissões virão, e quando vem demissões todo mundo perde", disse Bolsonaro.

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Ele aproveitou para afirmar que, se o Brasil tivesse uma legislação trabalhista "mais simples", que atendesse tanto patrões como empregados, e "não apenas um lado", seria menos difícil enfrentar uma situação como essa.

"O patrão que tem que pagar os encargos trabalhistas, o FGTS. Nosso lado de cá, fica o seguro-desemprego. Nossa legislação é complexa, quando você manda embora a mesma empresa pode admitir a pessoas seis meses depois, não é fácil no Brasil. Se tivéssemos uma legislação trabalhista mais simples, onde pudesse atender patrões e empregados, não apenas um lado, estaria menos difícil enfrentar uma situação como essa", afirmou Bolsonaro.

Nesta tarde, a agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes, foi atualizada para incluir duas reuniões, por videoconferência, com os CEOs da Latam e da Gol, separadamente, que ocorreriam às 16h30 e 17h30.

fonte: Estadão Conteudo

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