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Massa de salários em circulação cresce R$5 bi em um ano, diz IBGE

O avanço na massa de rendimento real no trimestre até agosto ante o período do ano passado, no entanto, foi considerado não significativo estatisticamente

Salários: em um ano, a massa de renda alcançou R$ 186,722 bilhões (Thinkstock/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de setembro de 2017 às 14h57.

Rio - A massa de salários em circulação na economia cresceu quase R$ 5 bilhões no período de um ano, graças ao aumento no número de pessoas trabalhando.

No entanto, o avanço de 2,7% na massa de rendimento real no trimestre até agosto ante o mesmo período no ano passado foi considerado não significativo estatisticamente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por conta da metodologia da pesquisa.

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"Aumentou o número de pessoas recebendo, mas não aumentou a massa de salários. A entrada de pessoas não foi suficiente para mexer com a massa de rendimentos", declarou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Em um ano, houve criação de 924 mil novos postos de trabalho. A massa de renda alcançou R$ 186,722 bilhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira, 29, pelo IBGE.

A renda média também ficou maior, com alta de 1,9%, para R$ 2.105,00. Em relação ao trimestre anterior, porém, houve queda de 0,5%. Na comparação com o trimestre encerrado em maio, a massa de renda aumentou R$ 1,696 bilhão, 0,9% maior, embora a variação também não seja considerada estatisticamente significativa.

Segundo Azeredo, a entrada de trabalhadores via informalidade, que tradicionalmente têm renda mais baixa, ao mesmo tempo em que aumenta o número de pessoas no setor público, onde os salários são mais altos, acaba mantendo a média da renda e da massa de salários estáveis."Isso se compensa, mostra que não é suficiente para aumentar de forma significativa a massa de rendimentos", avaliou Azeredo.

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