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Mantega se diz satisfeito com medidas cambiais

Por AE Brasília - Em meio ao debate no Brasil e no mundo sobre o risco de formação de uma bolha especulativa no mercado acionário, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem ao Grupo Estado que está satisfeito com as medidas cambiais já adotadas pelo governo. Segundo ele, essas medidas permitiram dar maior "consistência" […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Por AE

Brasília - Em meio ao debate no Brasil e no mundo sobre o risco de formação de uma bolha especulativa no mercado acionário, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem ao Grupo Estado que está satisfeito com as medidas cambiais já adotadas pelo governo. Segundo ele, essas medidas permitiram dar maior "consistência" à bolsa de valores brasileira.

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O ministro afirmou que "do ponto de vista do Ministério da Fazenda" as principais medidas para conter a excessiva valorização do real e volatilidade da taxa de câmbio já foram tomadas - como a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no investimento externo no mercado de ações e renda fixa. Ele sinalizou que as outras medidas em estudo pelo Banco Central para liberalizar o mercado cambial no País poderão levar mais tempo para serem adotadas.

Segundo Mantega, as medidas que faltam serem adotadas pelo BC não têm impacto imediato e "só sairão do papel quando forem detalhadamente estudadas". "As principais medidas cambiais são essas que já foram tomadas. As outras medidas cambiais são de caráter de liberalizar o mercado cambial, como, por exemplo, permitir uma aplicação maior de fundos brasileiros no exterior. Apenas isso", disse Mantega, em entrevista por telefone da Alemanha, onde participa de viagem oficial.

Ao ser questionado se as medidas do BC seriam anunciadas até o fim do ano, o ministro respondeu: "Não sei. Quem está estudando esse tipo de medida é principalmente o Banco Central. Do ponto de vista da Fazenda, eu estou satisfeito com as medidas que nós tomamos e com a sua repercussão positiva. Elas atingiram os objetivos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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