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Mantega nega que redução do IOF seja para conter dólar

O imposto, antes de 6%, foi zerado pelo governo e passa a valer já a partir desta quarta

Mantega também negou que a retirada do IOF para os investimentos estrangeiros em renda fixa vise combater a inflação (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 11h00.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse, nesta quarta-feira, 5, não saber se a queda do dólar verificada na abertura do mercado de câmbio nesta manhã já é resultado da eliminação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as aplicações de capital estrangeiro em renda fixa.

O imposto, antes de 6%, foi zerado pelo governo e passa a valer já a partir desta quarta. "A medida é de longo prazo e não para ter efeito imediato", disse o ministro.

O dólar no mercado à vista abriu nesta quarta-feira, 5, em forte queda, cotado a R$ 2,0950, recuo de 1,97%, no balcão. Analistas do mercado de câmbio avaliaram a queda como uma reação à redução do IOF, uma vez que, segundo eles, a medida reforça a perspectiva de um aumento de ingresso de recursos estrangeiros no País.

Mantega, no entanto, negou que o objetivo da medida seja desvalorizar o dólar ante o real. "Queremos deixar livre para aplicações em renda fixa como títulos do governo brasileiro. Na verdade, já havia aplicações, mas nós tínhamos diminuído muito a sua rentabilidade com o IOF de 6%. Hoje, não faz mais sentido porque não há mais todo esse fluxo", disse.

O ministro acrescentou que a rentabilidade das aplicações de renda fixa também caiu porque a taxa de juros é diferente da época em que o governo elevou o IOF, em outubro de 2010. Mantega também negou que o Tesouro esteja com dificuldades para vender seus papéis a investidores estrangeiros. "Estamos financiando muito bem a dívida brasileira, com tranquilidade e não tem essa preocupação".

Inflação

Mantega também negou que a retirada do IOF para os investimentos estrangeiros em renda fixa vise combater a inflação, até porque, segundo o ministro, ela sairá de pauta porque caminha para patamares cada vez menores.

"É bom que se diga que a inflação está caindo. O preço dos alimentos está caindo. A safra começou. Então daqui para a frente a inflação será cada vez menor e não há essa preocupação", completou.

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , disse, nesta quarta-feira, 5, não saber se a queda do dólar verificada na abertura do mercado de câmbio nesta manhã já é resultado da eliminação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as aplicações de capital estrangeiro em renda fixa.

O imposto, antes de 6%, foi zerado pelo governo e passa a valer já a partir desta quarta. "A medida é de longo prazo e não para ter efeito imediato", disse o ministro.

O dólar no mercado à vista abriu nesta quarta-feira, 5, em forte queda, cotado a R$ 2,0950, recuo de 1,97%, no balcão. Analistas do mercado de câmbio avaliaram a queda como uma reação à redução do IOF, uma vez que, segundo eles, a medida reforça a perspectiva de um aumento de ingresso de recursos estrangeiros no País.

Mantega, no entanto, negou que o objetivo da medida seja desvalorizar o dólar ante o real. "Queremos deixar livre para aplicações em renda fixa como títulos do governo brasileiro. Na verdade, já havia aplicações, mas nós tínhamos diminuído muito a sua rentabilidade com o IOF de 6%. Hoje, não faz mais sentido porque não há mais todo esse fluxo", disse.

O ministro acrescentou que a rentabilidade das aplicações de renda fixa também caiu porque a taxa de juros é diferente da época em que o governo elevou o IOF, em outubro de 2010. Mantega também negou que o Tesouro esteja com dificuldades para vender seus papéis a investidores estrangeiros. "Estamos financiando muito bem a dívida brasileira, com tranquilidade e não tem essa preocupação".

Inflação

Mantega também negou que a retirada do IOF para os investimentos estrangeiros em renda fixa vise combater a inflação, até porque, segundo o ministro, ela sairá de pauta porque caminha para patamares cada vez menores.

"É bom que se diga que a inflação está caindo. O preço dos alimentos está caindo. A safra começou. Então daqui para a frente a inflação será cada vez menor e não há essa preocupação", completou.

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