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Mantega descarta formação de bolha de crédito no país

Para o ministro, os analistas que insistem nessa tese estão com "falta de assunto"

Mantega destacou que os investimentos no país têm crescido a um ritmo superior à expansão do PIB e do consumo (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 20h13.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou a existência de uma bolha de crédito no País. Para ele, os analistas que preveem um superaquecimento do setor estão com "falta de assunto". "Algum tempo atrás, falavam que governo não ia fazer (superávit) primário, agora ninguém mais fala nisso. Mas sempre tem que ter um assunto polêmico para leitor não ficar entediado", acrescentou Mantega.

Segundo o ministro, o setor de habitação no País ficou estagnado durante 20 anos, portanto seria natural um aumento dos preços após as medidas de estímulo tomadas pelo governo, como desonerações de materiais de construção e a criação do programa Minha Casa Minha Vida.

Investimentos

Mantega destacou que os investimentos no País têm crescido a um ritmo superior à expansão do PIB e do consumo. "Este ano devemos crescer em torno de 10%. São investimentos em infraestrutura, com estímulo também ao setor privado, que são importantes, mas ainda insuficientes", completou, estimando um volume total de R$ 700 bilhões este ano, equivalentes a 19% do PIB.

Segundo o ministro, a economia brasileira já se ajustou ao período pós-crise, com a retirada de todos os estímulos econômicos e está caminhando para a chamada consolidação fiscal. "Estamos em uma trajetória de expressiva redução do déficit nominal e caminhando para déficit zero", acrescentou.

Ele lembrou o superávit fiscal de R$ 55,5 bilhões de janeiro a junho deste ano, ainda que a arrecadação tenha sido influenciada pelos pagamentos referentes ao Refis da Crise. "Não pretendemos gastar esse aumento de arrecadação", concluiu.

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou a existência de uma bolha de crédito no País. Para ele, os analistas que preveem um superaquecimento do setor estão com "falta de assunto". "Algum tempo atrás, falavam que governo não ia fazer (superávit) primário, agora ninguém mais fala nisso. Mas sempre tem que ter um assunto polêmico para leitor não ficar entediado", acrescentou Mantega.

Segundo o ministro, o setor de habitação no País ficou estagnado durante 20 anos, portanto seria natural um aumento dos preços após as medidas de estímulo tomadas pelo governo, como desonerações de materiais de construção e a criação do programa Minha Casa Minha Vida.

Investimentos

Mantega destacou que os investimentos no País têm crescido a um ritmo superior à expansão do PIB e do consumo. "Este ano devemos crescer em torno de 10%. São investimentos em infraestrutura, com estímulo também ao setor privado, que são importantes, mas ainda insuficientes", completou, estimando um volume total de R$ 700 bilhões este ano, equivalentes a 19% do PIB.

Segundo o ministro, a economia brasileira já se ajustou ao período pós-crise, com a retirada de todos os estímulos econômicos e está caminhando para a chamada consolidação fiscal. "Estamos em uma trajetória de expressiva redução do déficit nominal e caminhando para déficit zero", acrescentou.

Ele lembrou o superávit fiscal de R$ 55,5 bilhões de janeiro a junho deste ano, ainda que a arrecadação tenha sido influenciada pelos pagamentos referentes ao Refis da Crise. "Não pretendemos gastar esse aumento de arrecadação", concluiu.

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