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Mantega confirma que posição do Brasil é liberar aporte

“Neste caso, faltou comunicação e ele (Paulo Nogueira) achou que esse seria o posicionamento correto. Não foi”, disse o Ministro

Guido Mantega: de acordo com o ministro, o programa da Grécia não é perfeito e tem pontos que poderiam ser melhorados, mas isso não justificaria a não liberação do aporte (Peter Foley/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2013 às 16h42.

São Paulo – O Ministro da Fazenda, Guido Mantega , confirmou nessa tarde que o diretor-executivo do FMI , Paulo Nogueira, não havia consultado o governo brasileiro antes de se abster na votação para um novo aporte de recursos para a Grécia .O Ministério da Fazenda havia informado hoje, mais cedo, o posicionamento do ministro.

“Hoje eu falei com a (Christine) Lagarde e disse que a posição do Brasil é para que se libere o recurso para a Grécia. Somos favoráveis a isso e teremos que retificar o voto, de toda forma, esse voto não impediu a aprovação (do aporte para a Grécia)”, disse Mantega, em coletiva de imprensa em Brasília.

De acordo com o ministro, o programa da Grécia não é perfeito e tem pontos que poderiam ser melhorados, mas isso não justificaria a não liberação do aporte. Nogueira, que representa o Brasil e outros dez países da América Latina e Caribe no Fundo, foi chamado pelo ministro para conversar sobre o ocorrido e deve vir ao Brasil na próxima semana. Mantega afirmou que Nogueira continuará no cargo.

“Neste caso, faltou comunicação e ele achou que esse seria o posicionamento correto. Não foi”, disse Mantega. O ministro reiterou que o voto de Nogueira não teve impacto pois ele se absteve de votar. “Simbolicamente não é bom, porque não é nossa posição. Hoje somos credores do FMI e estaremos liberando recursos para a Grécia, não podemos nos posicionar dessa forma, que acho que não é correto, mas ele (Nogueira) dará melhores explicações aqui na próxima semana”, afirmou.

Mantega explicou que o Brasil tem demandas em relação ao FMI – a principal delas é que o fundo faça a reforma de votos que se comprometeu “e nesse sentido é atraso mas isso não é motivo para negarmos a liberação de um programa de ajuda que foi aprovado inclusive por nós”, afirmou.

Mantega afirmou que, no telefonema, esqueceu-se de comentar com a Christine Lagarde sobre a carta que enviou ao FMI pedindo que o Fundo mude a forma como calcula a dívida do governo.

Sobre a inflação, o ministro disse que ela está sobre controle. "A inflação está controlada, está caindo e para um patamar bastante baixo", disse.

Mantega falou hoje à tarde com a imprensa, em Brasília, sobre a não renovação do aumento na alíquota de importação de 100 produtos. A coletiva foi transmitida pela NBR.

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São Paulo – O Ministro da Fazenda, Guido Mantega , confirmou nessa tarde que o diretor-executivo do FMI , Paulo Nogueira, não havia consultado o governo brasileiro antes de se abster na votação para um novo aporte de recursos para a Grécia .O Ministério da Fazenda havia informado hoje, mais cedo, o posicionamento do ministro.

“Hoje eu falei com a (Christine) Lagarde e disse que a posição do Brasil é para que se libere o recurso para a Grécia. Somos favoráveis a isso e teremos que retificar o voto, de toda forma, esse voto não impediu a aprovação (do aporte para a Grécia)”, disse Mantega, em coletiva de imprensa em Brasília.

De acordo com o ministro, o programa da Grécia não é perfeito e tem pontos que poderiam ser melhorados, mas isso não justificaria a não liberação do aporte. Nogueira, que representa o Brasil e outros dez países da América Latina e Caribe no Fundo, foi chamado pelo ministro para conversar sobre o ocorrido e deve vir ao Brasil na próxima semana. Mantega afirmou que Nogueira continuará no cargo.

“Neste caso, faltou comunicação e ele achou que esse seria o posicionamento correto. Não foi”, disse Mantega. O ministro reiterou que o voto de Nogueira não teve impacto pois ele se absteve de votar. “Simbolicamente não é bom, porque não é nossa posição. Hoje somos credores do FMI e estaremos liberando recursos para a Grécia, não podemos nos posicionar dessa forma, que acho que não é correto, mas ele (Nogueira) dará melhores explicações aqui na próxima semana”, afirmou.

Mantega explicou que o Brasil tem demandas em relação ao FMI – a principal delas é que o fundo faça a reforma de votos que se comprometeu “e nesse sentido é atraso mas isso não é motivo para negarmos a liberação de um programa de ajuda que foi aprovado inclusive por nós”, afirmou.

Mantega afirmou que, no telefonema, esqueceu-se de comentar com a Christine Lagarde sobre a carta que enviou ao FMI pedindo que o Fundo mude a forma como calcula a dívida do governo.

Sobre a inflação, o ministro disse que ela está sobre controle. "A inflação está controlada, está caindo e para um patamar bastante baixo", disse.

Mantega falou hoje à tarde com a imprensa, em Brasília, sobre a não renovação do aumento na alíquota de importação de 100 produtos. A coletiva foi transmitida pela NBR.

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