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Mais pobres começam 2010 otimistas, diz FGV

RIO DE JANEIRO, 26 de janeiro (Reuters) - As classes de renda mais baixas provocaram uma virada na confiança do consumidor no começo entre o fim de 2009 e o início de 2010. Depois da queda de 2,4 por cento em dezembro, o humor do consumidor subiu 0,6 por cento em janeiro, atingindo 113 pontos, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2010 às 14h54.

RIO DE JANEIRO, 26 de janeiro (Reuters) - As classes de renda mais baixas provocaram uma virada na confiança do consumidor no começo entre o fim de 2009 e o início de 2010. Depois da queda de 2,4 por cento em dezembro, o humor do consumidor subiu 0,6 por cento em janeiro, atingindo 113 pontos, informou nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

"Para as famílias mais pobres houve um melhora no mercado de trabalho", disse o economista da FGV, Aloisio Campelo.

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"Entre as quatro faixas de renda pesquisadas, a faixa mais baixa foi a que apresentou o crescimento mais intenso do índice de confiança em janeiro."

A confiança nesse grupo com renda familiar mensal de até 2100 reais avançou 3,7 por cento, acima da média nacional, e bem melhor que o resultado de dezembro, que foi de 1,8 por cento.

"O fato de não haver uma explosão inflacionária no começo do ano aumentou a esperança das famílias de baixa renda que até já falam em comprar mais bens duráveis", disse Campelo.

Por outro lado, as famílias maior poder aquisitivo se mostraram menos otimistas no começo desse ano. Segundo Campelo, esse grupo pode estar influenciado pelo ritmo gradual de recuperação da economia e preocupado com possíveis picos inflacionários provocados pelo maior aquecimento interno.

"Não há uma expectativa negativa quanto à economia. As faixas de renda mais altas apenas estão com otimismo mais moderado quanto ao futuro", avaliou Campelo.

O componente de situação atual dos consumidores brasileiros subiu 3,2 por cento em janeiro, para 124,8 pontos, o maior patamar da série histórica iniciada em setembro de 2005.

O de expectativas, por outro lado, caiu 1 por cento, para 106,6 pontos, o menor nível desde maio de 2009.

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