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Mais de 60% dos trabalhadores rurais estão na informalidade

Número foi divulgado hoje (13) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em pesquisa do IBGE realizada em 2012

Agricultor brasileiro: além da perda de garantias trabalhistas, baixos salários são preocupantes (Andre Felipe/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 18h38.

Brasília - Dos 4 milhões de trabalhadores assalariados rurais no país, 60% - cerca de 2,4 milhões – atuam na informalidade e com salários menores que os formais.

O número foi divulgado hoje (13) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizada em 2012.

O levantamento foi apresentado no Seminário Nacional sobre Assalariamento Rural.

Para o secretário de Assalariados e Assalariadas Rurais da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (Contag), Elias D'Angelo, a informalidade no setor rural é um problema grave e precisa ser enfrentada.

"São mais de 2 milhões de trabalhadores na informalidade no Brasil. Só no Nordeste, são 1 milhão nessa situação. Precisamos olhar o problema para que ele seja enfrentado porque muitos trabalhadores ficam sem os direitos trabalhistas ", disse D'Angelo.

Além da perda de garantias trabalhistas, os baixos salários são preocupantes.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, 78,5% dos trabalhadores assalariados rurais informais têm rendimento médio mensal de até um salário mínimo (R$ 622,00 à época da pesquisa), sendo que quase metade desse total, 33,9%, recebe menos de um salário.

Sem amparo legal, os trabalhadores em situação informal não têm direitos trabalhistas e previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, férias, descanso semanal remunerado, 13º salário, hora extra, licença-maternidade e paternidade, aviso-prévio, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e seguro-desemprego.

A informalidade também aumenta o risco de o trabalhador ser exposto a situações de trabalho escravo.

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O levantamento foi apresentado no Seminário Nacional sobre Assalariamento Rural.

Para o secretário de Assalariados e Assalariadas Rurais da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura (Contag), Elias D'Angelo, a informalidade no setor rural é um problema grave e precisa ser enfrentada.

"São mais de 2 milhões de trabalhadores na informalidade no Brasil. Só no Nordeste, são 1 milhão nessa situação. Precisamos olhar o problema para que ele seja enfrentado porque muitos trabalhadores ficam sem os direitos trabalhistas ", disse D'Angelo.

Além da perda de garantias trabalhistas, os baixos salários são preocupantes.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, 78,5% dos trabalhadores assalariados rurais informais têm rendimento médio mensal de até um salário mínimo (R$ 622,00 à época da pesquisa), sendo que quase metade desse total, 33,9%, recebe menos de um salário.

Sem amparo legal, os trabalhadores em situação informal não têm direitos trabalhistas e previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença, pensão por morte, férias, descanso semanal remunerado, 13º salário, hora extra, licença-maternidade e paternidade, aviso-prévio, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e seguro-desemprego.

A informalidade também aumenta o risco de o trabalhador ser exposto a situações de trabalho escravo.

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