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Mais da metade das famílias paulistanas estão endividadas

Entre as famílias que ganham abaixo de dez salários o crescimento dos endividados foi 0,9 ponto percentual e ficou em 55,9%

Contas: endividamento aumentou mais entre famílias com renda acima de 10 salários mínimos. Nessa parcela da população, aumento entre março e abril foi 8 pontos percentuais, ficando em 37,3% (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 17h11.

São Paulo -O percentual de famílias endividadas subiu 2,7 pontos e chegou a 51,1% em abril, segundo pesquisa divulgada hoje (5) pela Federação do Comércio de São Paulo ( Fecomercio -SP). Em números absolutos, 1,83 milhão de famílias possuem dívidas a pagar. Apesar do crescimento em comparação a março, o percentual é menor do que os 57,1% registrados em abril de 2013.

O endividamento aumentou mais entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos. Nessa parcela da população, o aumento entre março e abril foi 8 pontos percentuais, ficando em 37,3%.

Entre as famílias que ganham abaixo de dez salários o crescimento dos endividados foi 0,9 ponto percentual e ficou em 55,9%. No grupo de famílias endividadas em abril, 29% têm contas vencidas e 9,8% dizem que não têm condições de quitar os débitos em 30 dias.

De acordo com a Fecomercio, o aumento do endividamento verificado em abril está relacionado à “persistente inflação”, principalmente dos alimentos, que tem pressionado os orçamentos familiares. “Diante desse cenário, para manter o padrão de consumo, as famílias estariam sendo forçadas a contrair novas dívidas”, destaca a entidade.

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O endividamento aumentou mais entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos. Nessa parcela da população, o aumento entre março e abril foi 8 pontos percentuais, ficando em 37,3%.

Entre as famílias que ganham abaixo de dez salários o crescimento dos endividados foi 0,9 ponto percentual e ficou em 55,9%. No grupo de famílias endividadas em abril, 29% têm contas vencidas e 9,8% dizem que não têm condições de quitar os débitos em 30 dias.

De acordo com a Fecomercio, o aumento do endividamento verificado em abril está relacionado à “persistente inflação”, principalmente dos alimentos, que tem pressionado os orçamentos familiares. “Diante desse cenário, para manter o padrão de consumo, as famílias estariam sendo forçadas a contrair novas dívidas”, destaca a entidade.

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