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Maduro assina medidas econômicas usando novos poderes

As medidas fazem parte de seus esforços para conter os problemas provocados pela alta taxa de inflação na Venezuela

Nicolás Maduro: a primeira lei estabelece limites para os lucros de empresas em vários setores da economia (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 13h19.

Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, aprovou, na noite de quinta-feira, duas novas leis que expandem o controle do Estado sobre a economia local, como parte de seus esforços para conter os problemas provocados pela alta taxa de inflação no país.

A primeira lei estabelece limites para os lucros de empresas em vários setores da economia e a outra cria uma nova agência governamental que vai supervisionar as importações, assim como gerenciar o fluxo de dólares na Venezuela, onde o governo tem imposto rígidos controles cambiais há uma década.

Essas foram as primeiras leis assinadas por Maduro com o uso de poderes especiais concedidos a ele no início da semana pela Assembleia Nacional. Esses poderes permitem que o presidente aprove novas leis sem a aprovação dos parlamentares.

Segundo o presidente, a medida é necessária para conter a inflação venezuelana, que está acima de 50%, o que está rapidamente enfraquecendo a moeda local, reduzindo a oferta de bens básicos e reduzindo o crescimento da economia.

Maduro acusa a ganância das empresas privadas e seus adversários políticos pelo aumento de preços e diz que eles querem desestabilizar a economia. Nos últimos dias, ele ordenou que muitos varejistas reduzissem seus preços - em alguns casos em mais de 50% - o que desencadeou a compra desenfreada de bens em centros comerciais do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Essas foram as primeiras leis assinadas por Maduro com o uso de poderes especiais concedidos a ele no início da semana pela Assembleia Nacional. Esses poderes permitem que o presidente aprove novas leis sem a aprovação dos parlamentares.

Segundo o presidente, a medida é necessária para conter a inflação venezuelana, que está acima de 50%, o que está rapidamente enfraquecendo a moeda local, reduzindo a oferta de bens básicos e reduzindo o crescimento da economia.

Maduro acusa a ganância das empresas privadas e seus adversários políticos pelo aumento de preços e diz que eles querem desestabilizar a economia. Nos últimos dias, ele ordenou que muitos varejistas reduzissem seus preços - em alguns casos em mais de 50% - o que desencadeou a compra desenfreada de bens em centros comerciais do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

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