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Madri não aceitará mais condições por resgate

Segundo fonte europeia, Espanha só recorrerá aos fundos de emergência europeus quando tiver a garantia de que a zona do euro não lhe imporá novas condições

Bandeira da Espanha em Madri, capital do país (Andrea Comas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 14h58.

Bruxelas - A Espanha só recorrerá aos fundos de emergência europeus quando tiver a garantia de que a zona do euro não lhe imporá em troca novas condições, disse nesta terça-feira uma fonte europeia.

"O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, está recebendo uma grande pressão de todas as partes para pedir um resgate, mas não vai fazê-lo até ter a garantia de que ninguém, nem a zona do euro nem nenhum país, lhe exigirá novas condições", disse uma fonte europeia.

Rajoy, que neste momento se encontra de férias na Galícia (noroeste da Espanha), não quer acelerar as coisas e espera a análise da Comissão Europeia (CE) sobre o programa orçamentário para 2013-2014 que a Espanha enviou na sexta-feira a Bruxelas para atingir a meta de déficit de menos de 3% do PIB em 2014.

"Se a comissão considerar que o plano orçamentário é satisfatório, não haverá necessidade de condições adicionais", disse a fonte. "E isso é o que Rajoy quer escutar", completou.

Bruxelas espera que o governo espanhol reduza o déficit público a 6,3% do PIB este ano, contra 8,9% em 2011, para poder alcançar a meta de déficit de 2,8% para 2014.

De acordo com o projeto de orçamento divulgado na sexta-feira pelo governo espanhol, o país prevê ajustes de 102 bilhões de euros até o final de 2014, incluindo o plano de austeridade de 65 bilhões anunciado em julho.

Estes ajustes incluem arrecadação estimada em 35 bilhões de euros pela alta do IVA a partir de 1º de setembro, assim como cortes no setor público e nos orçamentos regionais de saúde e educação.

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Bruxelas - A Espanha só recorrerá aos fundos de emergência europeus quando tiver a garantia de que a zona do euro não lhe imporá em troca novas condições, disse nesta terça-feira uma fonte europeia.

"O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, está recebendo uma grande pressão de todas as partes para pedir um resgate, mas não vai fazê-lo até ter a garantia de que ninguém, nem a zona do euro nem nenhum país, lhe exigirá novas condições", disse uma fonte europeia.

Rajoy, que neste momento se encontra de férias na Galícia (noroeste da Espanha), não quer acelerar as coisas e espera a análise da Comissão Europeia (CE) sobre o programa orçamentário para 2013-2014 que a Espanha enviou na sexta-feira a Bruxelas para atingir a meta de déficit de menos de 3% do PIB em 2014.

"Se a comissão considerar que o plano orçamentário é satisfatório, não haverá necessidade de condições adicionais", disse a fonte. "E isso é o que Rajoy quer escutar", completou.

Bruxelas espera que o governo espanhol reduza o déficit público a 6,3% do PIB este ano, contra 8,9% em 2011, para poder alcançar a meta de déficit de 2,8% para 2014.

De acordo com o projeto de orçamento divulgado na sexta-feira pelo governo espanhol, o país prevê ajustes de 102 bilhões de euros até o final de 2014, incluindo o plano de austeridade de 65 bilhões anunciado em julho.

Estes ajustes incluem arrecadação estimada em 35 bilhões de euros pela alta do IVA a partir de 1º de setembro, assim como cortes no setor público e nos orçamentos regionais de saúde e educação.

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