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Se for candidato, vou me preparar para estar à altura da missão, diz Elmar sobre sucessão de Lira

Em entrevista ao programa Macro em Pauta da EXAME, o deputado disse que o futuro presidente da Câmara não poder ser subserviente aos outros poderes

Elmar Nascimento: deputado baiano é apontado como sucessor de Lira (Gunther Werk/Exame)

Publicado em 23 de fevereiro de 2024 às 16h52.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2024 às 10h07.

Líder do União Brasil e apontado como candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (BA) evitou garantir que será candidato em 2025, mas afirma que vai se preparar para estar altura da missão.

"Se Deus permitir e for da vontade dele, e eu tiver a generosidade dos meus colegas, vou trabalhar e estudar muito para estar altura dessa missão", disse Nascimento, durante entrevista ao programa Macro em Pauta, da EXAME.

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Ao comentar sobre qual o perfil necessário para o sucessor de Lira, Nascimento citou que a Câmara se notabilizou nos últimos anos por ser uma Casa autônoma e independente, e, por isso, o futuro presidente precisa ser alguém que não seja subserviente aos outros poderes.

"Hoje, temos uma Câmara autônoma e independente, que deseja a harmonia nos moldes da Constituição com o poder Executivo e o Judiciário, mas sem subordinação. Esse é um perfil que eu sei que os meus companheiros na Câmara dos Deputados vão observar como condição sinequanon. A lguém que não seja subserviente a nenhum dos poderes e faça que cada vez mais, esse protagonista que o Congresso Nacional e a Câmara dos Deputados têm ocupado, continue. Perfil de credibilidade e cumprir acordos. No momento certo, que seja deflagrado, acho que isso ocorrerá isso pós eleições municipais.

Deputado federal desde 2015, o líder do União Brasil disse ainda que para alcançar a presidência da Câmara, um deputado precisa ter um histórico na Câmara, e que o seu comportamento será observado.

"Ninguém vira presidente [da Câmara] por acaso. Estava brincando que a Presidência da República é destino, porque as vezes uma pessoa que se prepara a vida toda para chegar nesse cargo, não consegue, e pessoas que ninguém nunca pensou, emergem e conseguem chegar à Presidência da República. Isso é diferente na presidência da Câmara. Porque se você vê o histórico de quem alcançou o posto, é alguém que já esteve muito tempo por ali. Quando os colegas vão votar para escolher alguém, eles olham o histórico da pessoa. O tipo de comportamento", disse.

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