Lupi: indústria reduziu ritmo de criação de empregos
O ministro do Trabalho disse que a queda nos números de geração de empregos em setembro se justifica pela diminuição no nível de emprego da indústria de transformação
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2011 às 13h04.
Brasília - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse hoje (18) que os números relativos à geração de empregos em setembro – mais baixos do que os registrados no mesmo período do ano passado – se justificam pela queda no nível de emprego no setor da indústria de transformação. De acordo com Lupi, esse setor perdeu quase 30 mil empregos.
“Essa foi a diferença na diminuição de empregos entre 2010 e 2011. Por isso, falamos da nossa preocupação com a indústria nacional, como a de automóveis e a têxtil, indústrias que estão sofrendo com a concorrência internacional. Grande parte dessa indústria está concentrada em São Paulo, que registra queda nos empregos”, explicou.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o país registrou a criação de 209.078 empregos com carteira assinada em setembro. No mesmo mês de 2010, foram gerados 246.875.
Segundo o ministro, a diminuição de empregos na indústria de transformação também explica o fato de a Região Nordeste ter registrado o maior número de novos empregos entre todas as regiões no mês.
Apesar da queda na comparação com o mesmo mês de 2010, o ministro espera que os meses de outubro e novembro sejam melhores por causa das festas de fim de ano. “Devemos ter um crescimento menor por causa dos setores que puxam [nesses meses] como serviços e comércio.”
A expectativa do ministro é de que sejam criados, este ano, de 2,3 a 2,4 milhões de empregos. Somando a isso o número de novos servidores públicos, a geração de empregos deverá ficar entre 2,7 e 2,8 milhões – valor abaixo da meta estabelecida no início do ano pelo governo de 3 milhões de empregos.
O ministro destacou os números de demissões e admissões no mês de setembro, que foram recordes para o período. Para o ministro, por um lado, é “um sinal ruim na rotatividade, mas por outro mostra que há um forte aquecimento na economia.”
Perguntado se o governo deve tomar medidas para ajudar setores que sofrem com a concorrência internacional, ele disse que o governo está monitorando esse setores para, se for o caso, agir.
“O governo está agindo setorialmente. Estamos atentos aos setores que são mais afetados. Temos clareza no que diz respeito à indústria têxtil e a de calçados, que sofrem concorrência internacional. O governo está atento a esses setores.”
Brasília - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse hoje (18) que os números relativos à geração de empregos em setembro – mais baixos do que os registrados no mesmo período do ano passado – se justificam pela queda no nível de emprego no setor da indústria de transformação. De acordo com Lupi, esse setor perdeu quase 30 mil empregos.
“Essa foi a diferença na diminuição de empregos entre 2010 e 2011. Por isso, falamos da nossa preocupação com a indústria nacional, como a de automóveis e a têxtil, indústrias que estão sofrendo com a concorrência internacional. Grande parte dessa indústria está concentrada em São Paulo, que registra queda nos empregos”, explicou.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o país registrou a criação de 209.078 empregos com carteira assinada em setembro. No mesmo mês de 2010, foram gerados 246.875.
Segundo o ministro, a diminuição de empregos na indústria de transformação também explica o fato de a Região Nordeste ter registrado o maior número de novos empregos entre todas as regiões no mês.
Apesar da queda na comparação com o mesmo mês de 2010, o ministro espera que os meses de outubro e novembro sejam melhores por causa das festas de fim de ano. “Devemos ter um crescimento menor por causa dos setores que puxam [nesses meses] como serviços e comércio.”
A expectativa do ministro é de que sejam criados, este ano, de 2,3 a 2,4 milhões de empregos. Somando a isso o número de novos servidores públicos, a geração de empregos deverá ficar entre 2,7 e 2,8 milhões – valor abaixo da meta estabelecida no início do ano pelo governo de 3 milhões de empregos.
O ministro destacou os números de demissões e admissões no mês de setembro, que foram recordes para o período. Para o ministro, por um lado, é “um sinal ruim na rotatividade, mas por outro mostra que há um forte aquecimento na economia.”
Perguntado se o governo deve tomar medidas para ajudar setores que sofrem com a concorrência internacional, ele disse que o governo está monitorando esse setores para, se for o caso, agir.
“O governo está agindo setorialmente. Estamos atentos aos setores que são mais afetados. Temos clareza no que diz respeito à indústria têxtil e a de calçados, que sofrem concorrência internacional. O governo está atento a esses setores.”