Lula vai discutir temas sul-americanos em reuniões com chefes de Estado
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se dedicar esta semana a temas da América do Sul. Amanhã (3) ele se reúne, em Ponta Porã (em Mato Grosso do Sul), com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, e depois segue para a Argentina, onde participará da Reunião Extraordinária de Chefes de Estado […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se dedicar esta semana a temas da América do Sul. Amanhã (3) ele se reúne, em Ponta Porã (em Mato Grosso do Sul), com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, e depois segue para a Argentina, onde participará da Reunião Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). O bloco reúne 12 países, entre eles o Brasil, a Argentina, a Venezuela, a Bolívia, a Colômbia e o Uruguai.
A pauta do encontro inclui uma série de temas polêmicos, como as restrições ainda vigentes em relação ao governo de Honduras, do presidente Porfirio Pepe Lobo que tomou posse em eleição realizada após o golpe de Estado que depôs o então presidente Manuel Zelaya e investimentos para a região. Na semana passada, Lula criticou o governo de Lobo por ter concedido anistia aos que promoveram o golpe e não ter dado perdão a Zelaya e seus correligionários.
Os 12 presidentes dos países integrantes do bloco deverão analisar a formação de um fundo de ajuda sul-americano para a reconstrução do Haiti devastado em janeiro por um terremoto que matou cerca de 220 mil pessoas.
Durante a reunião será discutida também a eleição do secretário-geral da Unasul. Tradicionalmente a função é ocupada temporariamente por um dos presidentes dos países que compõem a entidade.
Criada em 2008, a Unasul reúne a Argentina, o Brasil, o Paraguai, o Uruguai, a Venezuela, a Bolívia, a Colômbia, o Equador, o Peru, o Chile, o Suriname e a Guiana. O objetivo é coordenar a atuação política, econômica e social dos países que a integram principalmente nas áreas de energia, telecomunicações, ciência e educação , além da adoção de mecanismos financeiros conjuntos.