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Lula critica protecionismo de países desenvolvidos

"Convenhamos que não soa bem dizer que há igualdade de oportunidades em um mundo no qual as economias em desenvolvimento, após conquistarem sua competitividade com perseverança e sacrifício, deparam-se com guerras de subsídios e outros meios artificiais de defesa comercial contra seus produtos. Não dá para competir com os orçamentos públicos dos países avançados, até […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h03.

"Convenhamos que não soa bem dizer que há igualdade de oportunidades em um mundo no qual as economias em desenvolvimento, após conquistarem sua competitividade com perseverança e sacrifício, deparam-se com guerras de subsídios e outros meios artificiais de defesa comercial contra seus produtos. Não dá para competir com os orçamentos públicos dos países avançados, até porque nossas próprias prioridades fiscais não podem e nem devem hoje ser dirigidas para tal fim." A declaração foi feita nesta sexta-feira (16/5) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a videoconferência preparatória para reunião de Cúpula do G-8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo, e a Rússia), promovida pelo Banco Mundial, no Palácio do Planalto.

Segundo Lula, "é necessário superar a falta de coerência entre o discurso do livre comércio pregado por países avançados e sua prática muitas vezes protecionista justamente em relação aos produtos de interesse dos países em desenvolvimento".

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Lula disse ainda que as propostas de reforma tributária e previdenciária, que foram encaminhadas ao Congresso, foram elaboradas com a preocupação de conciliar a garantia de solidez fiscal dos anos futuros, a eficiência econômica e um perfil menos desigual na distribuição da renda e da riqueza. "O Brasil assumirá todas as suas responsabilidades internas e externas, mas, no campo internacional, é fundamental que cada um faça a sua parte", alertou o presidente.

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