Lobistas invadem Washington para debater biocombustíveis
Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) tem sido bombardeada por pressões de empresas e entidades envolvidas no setor
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 13h36.
Washington - Indústrias com milhões de dólares em jogo no plano do governo dos Estados Unidos de reduzir o volume obrigatório de biocombustível para 2014 vão manifestar suas queixas nesta quinta-feira, em um dos debates políticos mais acirrados do ano.
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) tem sido bombardeada por pressões de empresas e entidades envolvidas no setor, antes de uma reunião sobre a política de renováveis (RFS, na sigla em inglês) que promete ser agitada.
A reunião ocorre cerca de três semanas pós a administração Obama propor cortar o volume de combustível renovável --principalmente etanol de milho-- sendo misturado à gasolina e ao diesel, curvando-se à pressão da indústria do petróleo.
O movimento foi uma inversão histórica após um intenso lobby da indústria do petróleo e de coalizões de grupos que vão desde cadeias de restaurantes a fabricantes de cortadores de grama.
Cerca de 144 representantes da indústria devem se manifestar nesta quinta-feira em uma maratona de audiências que deve contar com pelo menos 24 painéis separados e durar 12 horas. A reunião vai ocorrer em um hotel no subúrbio de Washington, DC.
Dentre os inscritos para falar estarão os representantes da indústria de biocombustíveis, grupos de combate à fome, padeiros, refinarias de petróleo, fabricantes de pequenos motores, legisladores e o governador de Iowa, maior Estado produtor de milho dos EUA.
"Nunca vi nada assim. Isso só mostra como é forte a convicção das pessoas", disse Kris Kiser, presidente da Outdoor Power Equipment Institute, entidade que representa os fabricantes de motosserras e outros equipamentos de energia.
O amplo evento desta quinta-feira demonstra o intenso interesse nos futuros dos biocombustíveis --e finaliza um ano de intenso lobby realizado em Washington por ambos lados, pró e contra os interesses do etanol. O vazamento da controversa proposta da EPA antes do lançamento oficial inflamou ainda mais o debate.
Uma lei de 2007 determina que haja um total de 18,15 bilhões de galões do combustível renovável para serem destinados à mistura no próximo ano. A proposta da EPA requer apenas 15,21 bilhões de litros.
Washington - Indústrias com milhões de dólares em jogo no plano do governo dos Estados Unidos de reduzir o volume obrigatório de biocombustível para 2014 vão manifestar suas queixas nesta quinta-feira, em um dos debates políticos mais acirrados do ano.
A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês) tem sido bombardeada por pressões de empresas e entidades envolvidas no setor, antes de uma reunião sobre a política de renováveis (RFS, na sigla em inglês) que promete ser agitada.
A reunião ocorre cerca de três semanas pós a administração Obama propor cortar o volume de combustível renovável --principalmente etanol de milho-- sendo misturado à gasolina e ao diesel, curvando-se à pressão da indústria do petróleo.
O movimento foi uma inversão histórica após um intenso lobby da indústria do petróleo e de coalizões de grupos que vão desde cadeias de restaurantes a fabricantes de cortadores de grama.
Cerca de 144 representantes da indústria devem se manifestar nesta quinta-feira em uma maratona de audiências que deve contar com pelo menos 24 painéis separados e durar 12 horas. A reunião vai ocorrer em um hotel no subúrbio de Washington, DC.
Dentre os inscritos para falar estarão os representantes da indústria de biocombustíveis, grupos de combate à fome, padeiros, refinarias de petróleo, fabricantes de pequenos motores, legisladores e o governador de Iowa, maior Estado produtor de milho dos EUA.
"Nunca vi nada assim. Isso só mostra como é forte a convicção das pessoas", disse Kris Kiser, presidente da Outdoor Power Equipment Institute, entidade que representa os fabricantes de motosserras e outros equipamentos de energia.
O amplo evento desta quinta-feira demonstra o intenso interesse nos futuros dos biocombustíveis --e finaliza um ano de intenso lobby realizado em Washington por ambos lados, pró e contra os interesses do etanol. O vazamento da controversa proposta da EPA antes do lançamento oficial inflamou ainda mais o debate.
Uma lei de 2007 determina que haja um total de 18,15 bilhões de galões do combustível renovável para serem destinados à mistura no próximo ano. A proposta da EPA requer apenas 15,21 bilhões de litros.