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Lira permite votação remota na Câmara para facilitar aprovação da reforma tributária

Em meio ao esforço concentrado para destravar a pauta econômica, Lira havia permitido até ontem apenas marcação de ponto e votação presencial

A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 6, no "Diário Oficial" da Câmara (Marina Ramos/Agência Câmara)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 6 de julho de 2023 às 15h24.

Última atualização em 6 de julho de 2023 às 15h36.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), permitiu que os deputados marquem presença e votem de forma remota, por meio de um aplicativo, hoje e amanhã, para facilitar a aprovação da reforma tributária . A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 6, no "Diário Oficial" da Câmara.

Em meio ao esforço concentrado para destravar a pauta econômica, Lira havia permitido até ontem apenas marcação de ponto e votação presencial. O objetivo era fazer com que todos os deputados fossem a Brasília para as reuniões com as bancadas partidárias sobre as matérias a serem votadas.

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Mínimo para aprovação na Câmara

Agora que as pautas já foram discutidas pelos deputados, o uso do aplicativo para marcar presença e votar facilita a obtenção de quórum para analisar a reforma tributária. Como se trata de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC),o texto precisa do apoio de, no mínimo, 308 parlamentares da Casa, em cada um dos dois turnos de votação.

Lira iniciou ontem a discussão da reforma no plenário, e a expectativa é que a votação comece hoje a partir das 18h. Discutida há mais de 30 anos, a matéria que simplifica a cobrança de impostos sobre o consumo ganhou força neste ano e foi destravada após intensas negociações com governadores, prefeitos e setores econômicos.

Prioridade do semestre

O presidente da Câmara elegeu a reforma tributária como a prioridade do semestre. Em janeiro, ele criou um grupo de trabalho para avançar na discussão do texto, relatado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). A coordenação da equipe ficou a cargo do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).

O GT encerrou os trabalhos no começo de junho e, desde então, diversos atores políticos vinham negociando os detalhes. Lira convocou um esforço concentrado de votações para esta semana e fez um apelo para que a proposta não fosse transformada em uma "batalha político-partidária".

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