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Levy diz que manutenção de vetos evitou mais impostos

Cada vez que se cria um novo gasto, cedo ou tarde haverá repercussão nos impostos", afirmou ministro da Fazenda durante um evento

Joaquim Levy: "cada vez que se cria um novo gasto, cedo ou tarde haverá repercussão nos impostos" (Valter Campanato/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 13h42.

Brasília - A manutenção de parte dos vetos da presidente Dilma Rousseff pelo Congresso Nacional na madrugada desta quarta-feira evita a criação de impostos, disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, acrescentando que a recente volatilidade do dólar ante o real diminuirá à medida que as questões fiscais forem equacionadas.

"Cada um dos vetos mantidos contribuiu para que não tenhamos novos impostos. E o risco de queda dos vetos era o de ter que entrar no bolso do contribuinte", disse Levy durante evento nesta quarta.

Em sessão que avançou pela madrugada, deputados e senadores mantiveram a maior parte dos vetos da presidente Dilma Rousseff a medidas que prejudicariam as contas públicas, mas adiaram a votação sobre os vetos ao aumento de salários do Judiciário e à extensão da política de reajuste do salário mínimo a todos os aposentados.

Com as finanças desorganizadas, o governo colocou em prática este ano um duro ajuste fiscal com corte de gastos, mas as contas continuam no vermelho. Para cobrir o rombo fiscal previsto para 2016, o governo está propondo a recriação da CPMF, entre outras medidas.

Dólar volátil

Levy disse que a cotação do dólar mostrará estabilidade à medida que questões que aumentam a incerteza do país forem solucionadas.

"Acredito que vamos ver estabilidade do dólar. Difícil, impossível fixar uma taxa ou um patamar. Mas tenho certeza de que essa volatilidade maior vai se esvair à medida que algumas questões, como a votação dos vetos e o Orçamento (da União), forem devidamente equacionadas."

A moeda norte-americana, que na terça-feira fechou acima dos 4 reais pela primeira vez na história, chegou a subir mais de 2 por cento nesta sessão, rompendo os 4,14 reais por dólar.

Perguntado sobre o encontro que teve na terça-feira com representantes da agência de classificação de risco Fitch, o ministro da Fazenda comentou ainda que teve uma conversa "positiva", dizendo ter percepção de que medidas fiscais adotadas e a contribuição do setor externo estão ajudando a economia brasileira.

"Enquanto a gente não tiver solidez fiscal, tudo fica mais difícil. Mas tenho convicção que vamos conseguir isso", afirmou.

Texto atualizado às 13h41

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"Cada um dos vetos mantidos contribuiu para que não tenhamos novos impostos. E o risco de queda dos vetos era o de ter que entrar no bolso do contribuinte", disse Levy durante evento nesta quarta.

Em sessão que avançou pela madrugada, deputados e senadores mantiveram a maior parte dos vetos da presidente Dilma Rousseff a medidas que prejudicariam as contas públicas, mas adiaram a votação sobre os vetos ao aumento de salários do Judiciário e à extensão da política de reajuste do salário mínimo a todos os aposentados.

Com as finanças desorganizadas, o governo colocou em prática este ano um duro ajuste fiscal com corte de gastos, mas as contas continuam no vermelho. Para cobrir o rombo fiscal previsto para 2016, o governo está propondo a recriação da CPMF, entre outras medidas.

Dólar volátil

Levy disse que a cotação do dólar mostrará estabilidade à medida que questões que aumentam a incerteza do país forem solucionadas.

"Acredito que vamos ver estabilidade do dólar. Difícil, impossível fixar uma taxa ou um patamar. Mas tenho certeza de que essa volatilidade maior vai se esvair à medida que algumas questões, como a votação dos vetos e o Orçamento (da União), forem devidamente equacionadas."

A moeda norte-americana, que na terça-feira fechou acima dos 4 reais pela primeira vez na história, chegou a subir mais de 2 por cento nesta sessão, rompendo os 4,14 reais por dólar.

Perguntado sobre o encontro que teve na terça-feira com representantes da agência de classificação de risco Fitch, o ministro da Fazenda comentou ainda que teve uma conversa "positiva", dizendo ter percepção de que medidas fiscais adotadas e a contribuição do setor externo estão ajudando a economia brasileira.

"Enquanto a gente não tiver solidez fiscal, tudo fica mais difícil. Mas tenho convicção que vamos conseguir isso", afirmou.

Texto atualizado às 13h41

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