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Lessa, do BNDES, dará aulas na UFRJ

Nos próximos três meses, vai ser difícil marcar uma reunião com o presidente do BNDES, Carlos Lessa. Às sextas-feiras, a agenda de Lessa será praticamente toda reservada aos estudantes de mestrado e doutorado em engenharia de produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tema das aulas: estratégia nacional. O presidente do BNDES já foi […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h28.

Nos próximos três meses, vai ser difícil marcar uma reunião com o presidente do BNDES, Carlos Lessa. Às sextas-feiras, a agenda de Lessa será praticamente toda reservada aos estudantes de mestrado e doutorado em engenharia de produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tema das aulas: estratégia nacional.

O presidente do BNDES já foi reitor na UFRJ. Para Lessa, no BNDES, basear-se exclusivamente na análise de risco dos projetos é render-se à lógica do lucro. "O BNDES é um banco de desenvolvimento, não de investimento", repetiu ele antes, durante e depois da posse. O conceito parece ter prevalecido na escolha de sua diretoria, formada majoritariamente por acadêmicos -- alguns deles ex-funcionários já aposentados do banco -- sem nenhuma intimidade com a complexidade das operações financeiras. É certo que o BNDES abriga um corpo técnico extremamente competente, no qual Lessa e seus diretores certamente encontrarão apoio. Ainda assim, é gritante o contraste de preparo -- não intelectual, registre-se, mas técnico -- da atual equipe, Lessa à frente, e das anteriores.

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Nos próximos três meses, vai ser difícil marcar uma reunião com o presidente do BNDES, Carlos Lessa. Às sextas-feiras, a agenda de Lessa será praticamente toda reservada aos estudantes de mestrado e doutorado em engenharia de produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tema das aulas: estratégia nacional.

O presidente do BNDES já foi reitor na UFRJ. Para Lessa, no BNDES, basear-se exclusivamente na análise de risco dos projetos é render-se à lógica do lucro. "O BNDES é um banco de desenvolvimento, não de investimento", repetiu ele antes, durante e depois da posse. O conceito parece ter prevalecido na escolha de sua diretoria, formada majoritariamente por acadêmicos -- alguns deles ex-funcionários já aposentados do banco -- sem nenhuma intimidade com a complexidade das operações financeiras. É certo que o BNDES abriga um corpo técnico extremamente competente, no qual Lessa e seus diretores certamente encontrarão apoio. Ainda assim, é gritante o contraste de preparo -- não intelectual, registre-se, mas técnico -- da atual equipe, Lessa à frente, e das anteriores.

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