Exame Logo

Justiça suspende parte das obras de ferrovia de Carajás

A ampliação da ferrovia é uma medida importante no plano de expansão da produção da Vale, que irá recorrer

Ferrovia Carajás, da Vale: ampliação da ferrovia é uma medida importante no plano de expansão da produção da companhia (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 12h26.

Rio de Janeiro - A Justiça Federal no Maranhão suspendeu parte das obras para a duplicação da Estrada de Ferro Carajás da Vale , após o Ministério Público Federal (MPF/MA) propor uma ação civil pública, com pedido de liminar, por entender que as obras vêm gerando impactos a um povo indígena da região.

A ampliação da ferrovia é uma medida importante no plano de expansão da produção da Vale em sua principal região produtora de minério de ferro.

A suspensão ocorre no trecho próximo à terra indígena Caru, que abriga o povo Awá-Guajá, entre os quilômetros 274 e 326 da ferrovia, em Alto Alegre do Pindaré (MA), segundo a Vale. A decisão foi tomada pelo juiz da 8ª Vara Federal do Maranhão.

O MPF defende que o Ibama emitiu a licença mesmo observando os impactos ao povo indígena e sem a fase de consulta livre e informada ao povo impactado. Acusa também a Funai de não ter realizado adequadamente consulta prévia aos índios.

Procurada, a Vale afirmou que "adotará os recursos e medidas cabíveis para o restabelecimento das obras".

"A Vale informa que as obras de ampliação estão sendo realizadas dentro da faixa de domínio da EFC e o processo de licenciamento seguiu estritamente a legislação aplicável, tendo autorização do Ibama e da Funai", afirmou a Vale.

Veja também

Rio de Janeiro - A Justiça Federal no Maranhão suspendeu parte das obras para a duplicação da Estrada de Ferro Carajás da Vale , após o Ministério Público Federal (MPF/MA) propor uma ação civil pública, com pedido de liminar, por entender que as obras vêm gerando impactos a um povo indígena da região.

A ampliação da ferrovia é uma medida importante no plano de expansão da produção da Vale em sua principal região produtora de minério de ferro.

A suspensão ocorre no trecho próximo à terra indígena Caru, que abriga o povo Awá-Guajá, entre os quilômetros 274 e 326 da ferrovia, em Alto Alegre do Pindaré (MA), segundo a Vale. A decisão foi tomada pelo juiz da 8ª Vara Federal do Maranhão.

O MPF defende que o Ibama emitiu a licença mesmo observando os impactos ao povo indígena e sem a fase de consulta livre e informada ao povo impactado. Acusa também a Funai de não ter realizado adequadamente consulta prévia aos índios.

Procurada, a Vale afirmou que "adotará os recursos e medidas cabíveis para o restabelecimento das obras".

"A Vale informa que as obras de ampliação estão sendo realizadas dentro da faixa de domínio da EFC e o processo de licenciamento seguiu estritamente a legislação aplicável, tendo autorização do Ibama e da Funai", afirmou a Vale.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasJustiçaMineraçãoMinistério PúblicoSiderúrgicasVale

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame