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Juros caem na véspera de divulgação do IPCA de abril

Movimento ocorreu na esteira da melhora do ambiente internacional que já se configurava desde o início desta terça-feira

Os investidores, no entanto, deram peso maior à desaceleração mostrada pelo IPCA ponta FGV, na véspera da divulgação do índice oficial de inflação pelo IBGE (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 18h50.

São Paulo - As taxas futuras de juros passaram o dia todo em queda, apesar de terem minimizado momentaneamente as perdas no meio da tarde, sobretudo nos vencimentos mais longos.Tal movimento ocorreu na esteira da melhora do ambiente internacional que já se configurava desde o início desta terça-feira, 7.

Os investidores, no entanto, deram peso maior à desaceleração mostrada pelo IPCA ponta da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobretudo do grupo Alimentos e Bebidas, na véspera da divulgação do índice oficial de inflação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (48.020 contratos) marcava 7,43%, igual ao ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (309.625 contratos) apontava mínima de 7,85%, de 7,89% ontem.

O juro com vencimento em janeiro de 2015 (465.060 contratos) indicava 8,19%, de 8,24% na véspera. Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (242.785 contratos) marcava 8,76%, de 8,78% ontem, e o DI para janeiro de 2021 (17.200 contratos) estava em 9,33%, de 9,36% no ajuste anterior.

"O cenário externo melhor ajudou a recuperar parte das perdas iniciais das taxas mais longas", resumiu uma profissional da área de renda fixa. "No trecho mais curto e intermediário, principalmente, prevaleceu o resultado do IPCA ponta e a perspectiva para a taxa oficial a ser divulgada amanhã", ponderou um outro operador.

O exterior reagiu bem ao aumento das encomendas à indústria da Alemanha, de +2,2% em março, ante expectativa de queda de 0,5%, e aos resultados dos bancos HSBC e Commerzbank.

No mercado doméstico, o IPCA ponta, na coleta diária de inflação da FGV, mostrou nova desaceleração dos preços de alimentos. O número relativo à segunda-feira mostrou que o segmento "Alimentação e Bebidas" teve alta de 0,30%, vindo de 0,48% na semana passada. O IPCA ponta caiu para 0,33%, de 0,45% na semana passada. Amanhã, o IBGE anuncia o IPCA fechado de abril.


Mais cedo, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, afirmou acreditar que o IPCA de abril voltará a ficar abaixo do teto da meta no acumulado em 12 meses. O IPCA-15 de abril superou levemente o teto, ficando em 6,51%. O IPCA de março fechou em alta de 0,47% e, em 12 meses, a taxa ficou em 6,59%.

No que diz respeito à atividade, a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 340.865 unidades em abril de 2013, uma alta de 6,8% na comparação com março e um avanço de 30,7% ante igual período de 2012, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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São Paulo - As taxas futuras de juros passaram o dia todo em queda, apesar de terem minimizado momentaneamente as perdas no meio da tarde, sobretudo nos vencimentos mais longos.Tal movimento ocorreu na esteira da melhora do ambiente internacional que já se configurava desde o início desta terça-feira, 7.

Os investidores, no entanto, deram peso maior à desaceleração mostrada pelo IPCA ponta da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobretudo do grupo Alimentos e Bebidas, na véspera da divulgação do índice oficial de inflação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (48.020 contratos) marcava 7,43%, igual ao ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (309.625 contratos) apontava mínima de 7,85%, de 7,89% ontem.

O juro com vencimento em janeiro de 2015 (465.060 contratos) indicava 8,19%, de 8,24% na véspera. Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (242.785 contratos) marcava 8,76%, de 8,78% ontem, e o DI para janeiro de 2021 (17.200 contratos) estava em 9,33%, de 9,36% no ajuste anterior.

"O cenário externo melhor ajudou a recuperar parte das perdas iniciais das taxas mais longas", resumiu uma profissional da área de renda fixa. "No trecho mais curto e intermediário, principalmente, prevaleceu o resultado do IPCA ponta e a perspectiva para a taxa oficial a ser divulgada amanhã", ponderou um outro operador.

O exterior reagiu bem ao aumento das encomendas à indústria da Alemanha, de +2,2% em março, ante expectativa de queda de 0,5%, e aos resultados dos bancos HSBC e Commerzbank.

No mercado doméstico, o IPCA ponta, na coleta diária de inflação da FGV, mostrou nova desaceleração dos preços de alimentos. O número relativo à segunda-feira mostrou que o segmento "Alimentação e Bebidas" teve alta de 0,30%, vindo de 0,48% na semana passada. O IPCA ponta caiu para 0,33%, de 0,45% na semana passada. Amanhã, o IBGE anuncia o IPCA fechado de abril.


Mais cedo, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, afirmou acreditar que o IPCA de abril voltará a ficar abaixo do teto da meta no acumulado em 12 meses. O IPCA-15 de abril superou levemente o teto, ficando em 6,51%. O IPCA de março fechou em alta de 0,47% e, em 12 meses, a taxa ficou em 6,59%.

No que diz respeito à atividade, a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 340.865 unidades em abril de 2013, uma alta de 6,8% na comparação com março e um avanço de 30,7% ante igual período de 2012, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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